Genocídio é o assassinato de membros de uma determinada
etinia ou religião com o objetivo de eliminar completamente um povo.
A palavrar foi criada pelo jurista judeu Raphael Lemki,
em 1944. Em 1948 a
ONU considerou que o genocídio é um crime gravíssimo contra a humanidade, o
mais sério de toda a esfera legal.
Os genocídio parecem ser uma invenção do século XX,
provavelmente fruto de descobertas científicas, como a genética e a teoria da
seleção natural.
O primeiro exemplo de genocídio foi o extermínio do povo
armênio pelos turcos, em 1915. Quando as tropas britânicas, francesas e
australianas atacaram a cidade de Galliopoli, no estreito de Dardamelos para
forçar a Turquia a sair da I Guerra Mundial, os turcos aproveitaram o ensejo
para exterminar os armênios com a desculpa de que estavam combatendo o inimigo
interno. Foram mortos um milhão e meio de armênios.
A razão para isso parece ser muito semelhante ao que
levou ao holocausto de judeus: com facilidade para o comércio e ótimo nível
intelectual, os armênios enriqueciam, o que provocava inveja dos vizinhos
pobres.
Os homens eram assassinados e as mulheres, crianças e
velhos obrigados a fazerem uma jornada para o Leste, indo a pé por um deserto repleto
de salteadores e estupradores. Por onde eles passavam formava-se uma fila de
cadáveres.
Outro exemplo disso foi o que aconteceu no Camboja. Um
golpe orquestrado por Pol Pot, do partido comunista, tomou o poder e fez com
que toda a capital, Phnom Penh fosse evacuada. Intelectuais e técnicas eram
assassinados. Pot iniciou então um plano de extermínio de minorias que levou à
morte de 215 mil chineses, 90 mil mulçumanos e 20 mil vietnamitas. As vítimas
morriam com execuções à bala, fome e excesso de trabalho.
O genocídio também aconteceu na América, especialmente na
Guatemala, onde 150 mil indígenas foram mortos ou desapareceram durante o
governo do ditador Rios Montt, na década de 1980.
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