“Só tem zumbi em um quadrinho” é desenhado por Márcio Freire
(responsável pelas cores da premiada graphic novel Manticore), com argumento de
Antonio Eder e texto meu. Essencialmente, o Márcio queria participar da coletânea,
mas desenhando algo no estilo Conan, o Antonio bolou uma ideia e coube a mim
justificar tudo. Destaque para a página final, em que eu, Antonio e Márcio
aparecemos comentando a HQ. E, sim, só tem zumbi em um quadrinho.
“Os dias são todos iguais” tem roteiro meu e arte de Antonio
Eder. O objetivo era fazer uma história sobre alienação. Nela, um rapaz está
ouvindo um podcast sobre zumbis e andando pela cidade: está tão concentrado que
não percebe que está vivendo um apocalipse zumbi. Destaque para a genialidade
narrativa de Antonio Eder, sem o qual a história não teria metade a graça.
“Machado, o detetive do inexplicado” é outra parceria minha com
o Antonio. Dessa vez homenageamos um amigo, o agitador cultural, cineasta, quadrinista
e mais uma centena de coisas, Carlos Alberto Machado. A história mistura
metalinguagem, lógica, OVNIS, neonazistas e zumbis e tem uma estrutura em loop.
Destaque para a página inicial em que um rapaz entra em um sebo e encontra algumas
obras “pouco interessantes”: Coronel Ordem, dos desconhecidos Gian Danton e Bené
Nascimento, Batman de Orson Welles etc.
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