A Grafipar foi uma das maiores editoras do Brasil entre o final
dos anos 1970 e início dos anos 1980. Sua produção de quadrinhos eróticos
desafiavam a censura da época sem cair na pornografia, misturando o erotismo a
outros gêneros, como terror, aventura e ficção científica. A exposição Tesouros
da Grafipar teve curadoria de José Aguiar e foi apresentada na Gibicon, em
2012. O cartaz da exposição foi realizado por Gustavo Machado, um veterano da
Grafipar e tem a genialidade das melhores pin-ups: é sensual, sem mostrar muita
coisa. A loira é Maria Erótica, criação de Cláudio Seto, coordenador editorial
de quadrinhos da Grafipar, que aparece ao fundo, ao lado de uma barraca da
feirinha de Curitiba. A exposição contou com um catálogo e colaborei com um
texto contando a história da editora. Além dos quadrinhos selecionados, a
publicação também trazia textos de Gonçalo Júnior, José Aguiar, Franco de Rosa
e Faruk El-Khatib, dono da Grafipar.
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