Os boatos se tornaram uma verdadeira praga depois do surgimento das redes sociais. Com o simples ato de apertar um botão, uma pessoa pode compartilhar uma notícia falsa e muitas vezes destruir a vida de uma pessoa. Em alguns casos, literalmente.
Abaixo relaciono alguns casos que mostram o estrago que um boato pode fazer:
Alunos exemplares do colégio militar viram bandidos em boato - "Espalhem aí...Esses vagabundos estão assaltando os ônibus nas proximidades da Fazendinha. Ontem fizeram mais um assalto", dizia uma mensagem de Whatsap que foi compartilhada por milhares de pessoas em Macapá. Os tais "vagabundos" eram na verdade alunos exemplares do colégio militar, elogiados pela diretora do colégio, tenente Greyce Caroline da Silva Dias Pantoja. Alguém, provavelmente por inveja, resolveu prejudicá-los. Felizmente não foram agredidos por ninguém. Clique aqui para ler a matéria.
Casal é agredido e quase morre - Aconteceu na cidade de Araruama, no Rio de Janeiro. Um boato dizia que o casal sequestrava crianças. A população espancou o casal e queimou seu carro. Clique aqui para ler a matéria.
Mulher é morta por causa de boato - Esse foi um caso que causou grande comoção. Aconteceu em Guarujá, São Paulo. Uma página do Facebook inventou que uma mulher estava sequestrando crianças. Populares viram uma mulher que parecia com a descrição e resolveu linchá-la. A mulher apanhou até morrer, da forma mais cruel possível. Clique aqui para ler a matéria.
Quem compartilha uma informação deve ser responsável pelo que compartilha. Basta alguns minutos de pesquisa para descobrir se a notícia é verdadeira ou falsa. Se a pessoa não se dá a esse trabalho, ela é responsável pelas consequências. Se o boato redundou em morte, a pessoa deve sim, responder por homicídio. Quem espalhou o boato que levou à morte da mulher por linchamento da mulher no Guarujá é tão responsável pela morte quanto quem bateu.
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