Aparentemente sim. Documentos revelados recentemente pelo
Vaticano revelam que o líder fascista mandou uma carta para seu amigo nazista
em 1933 aconselhando-o a não se deixar conduzir por uma campanha anti-semita.
Hitler não deu a mínima. As primeira leis anti-semitas e
o banimento de judeus do funcionalismo público aconteceram logo em seguida à
carta.
Mussolini, ao contrário, manteve judeus em altos escalões
do partido fascista até 1938.
Nos campos de concentração italianos as famílias
permaneciam unidas, havia escolas e atividades culturais e não existiam câmeras
de gás.
As razões de Mussolini tinham pouco a ver com ética e
muito a ver com a demagogia. Ele sabia que a população italiana achava absurda
as idéias relacionadas ao arianismo e não aprovaria a perseguição declarada aos
judeus como aconteceu na Alemanha.
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