Em 2014, a Unifap lançou um edital de publicações
e dois professores do curso de comunicação apresentaram uma proposta de uma
antologia de artigos sobre a questão da comunicação na Amazônia.
O livro
acabaria sendo publicado em 2015 com o título de Interfaces midiáticas na
Amazônia. Eu colaborei com o artigo “O pânico gasolina: como uma noticia falsa
gerou uma crise de combustível em Macapá”.
O texto versava sobre um caso real, semelhante ao
famoso pânico Guerra dos Mundos, de 1938, em que uma transmissão radiofônica
dirigida por Orson Welles provocou pânico nos EUA.
No caso em específico, um radialista noticiou que
a cidade de Macapá voltaria a ter falta de gasolina (já havia ocorrido de fato
uma crise alguns dias antes). As pessoas, desesperadas, correram para os postos
e, quem via os postos cheios, entrava também na fila num efeito dominó que
acabou provocando de fato uma crise de abastecimento, já que os postos não
estavam preparados para essa demanda exagerada.
No artigo eu não só conto essa história em
detalhes, como analiso a situação do ponto de vista da teoria hipodérmica, um
das primeiras teorias da comunicação.
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