segunda-feira, fevereiro 25, 2019

Medo do comunismo nos EUA: os professores perseguidos e demitidos nos anos 50 sob a suspeita de serem 'vermelhos'


"Este livro é para lhe contar o que as mentes mestras por trás do comunismo têm planejado fazer com seu filho em nome da 'educação'. Elas querem levá-lo do berçário, vestí-lo com um uniforme, colocar uma bandeira da foice e do martelo em uma mão e uma arma na outra, e enviá-lo para conquistar o mundo".
Assim começa o livreto 100 coisas que você deveria saber sobre o comunismo e a educação, editado nos Estados Unidos, em 1948, pelo Comitê de Atividades Contra-Americanas, da U.S. House of Representatives - a Câmara dos Deputados americana. O material fazia parte de uma campanha de oposição a comunistas ou supostos comunistas dentro dos Estados Unidos, articulada pela direita americana, que durou cerca de uma década, entre os anos 40 e 50.

Os professores estavam entre os alvos principais, por exercerem uma atividade vista como potencialmente perigosa - a "doutrinação" das novas gerações americanas. Foram interrogados em comitês de investigação perante o Congresso, incluídos em "listas negras" de banimento e demitidos sob acusação de serem "vermelhos". Leia mais

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