sexta-feira, maio 03, 2019

Interestellar


Quando bem feita, a ficção científica pode se tornar um gênero absolutamente filosófico. Seu salto para o futuro permite discutir e inferir questões sobre a vida humana e os mistérios do universo. Exemplo disso é o filme Interestelar, de Christopher Nolan, de 2014.
Na história, a humanidade corre o risco de extinção graças a pragas nas lavouras e tempestades de areia. É quando surge nas proximidades de Saturno um buraco de minhoca, que pode levar a planetas habitáveis. Para quem não sabe, o buraco de minhoca é uma dobra no espaço-tempo, que permite pular grandes distâncias em pouco tempo.
Em uma das sequências mais interessantes, os exploradores vão parar em um planeta com gravidade tão forte que o tempo se distoce, de modo que cada hora na superfície do planeta equivale a sete anos na terra.
O filme usa os preceitos da teoria da relatividade e da física quântica a serviço de uma história instigante e complexa. Hollywood ainda é capaz de produzir filmes que nos fazem pensar.  

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