Em qualquer relação de vilões de Jornada nas
Estrelas, certamente entraria Khan, protagonista do episódio Sementes do
espaço, da primeira temporada da série clássica.
Na história, a Enterprise encontra uma nave
humana antiga à deriva no espaço. Ao adentrar o local, descobrem que há vários
humanos em estado de animação suspensa. O primeiro deles a acordar parece ser o
líder do grupo, Khan, um ser de saúde fenomenal, que tira suspiros da
historiadora a bordo.
Khan na verdade faz parte de uma raça de seres
criados artificialmente que dominaram o planeta Terra durante um breve período
conhecido como “guerras eugênicas”.
O que faz de Khan um vilão tão interessante não
é tanto sua força física, mas principalmente suas habilidades intelectuais e
estratégicas. Sozinho ele consegue dominar a Enterprise. Aliás, sua derrota
parece vir muito mais de um deus ex machina (nunca vi uma alavanca de
computador se transformar em uma arma) do que realmente de habilidades
superiores por parte de Kirk e sua equipe.
Há também um outro fator, destacado pelo
roteiro: ele é um vilão, mas também é uma figura interessante, cheia de
nuances, que causa em Kirk tanto repulsa quanto admiração.
O vilão, aliás, era tão interessante que virou
estrela do segundo filme de Jornada, apropriadamente denominado A ira de Khan.
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