Entre as várias sagas de Conan, a do Rio Negro
é uma das mais memoráveis e uma das poucas que se alongaram tanto que ocuparam
mais de uma edição da revista The Savage Sword of Conan, tendo sido publicada
no Brasil em A espada selvagem de Conan 14 e 15 de editora abril .
Com desenhos de John Buscema e Tony DeZuniga e
roteiro de Roy Thomas, a história conta a trama da invasão dos pictos contra os
assentamentos da Aquilônia no território de Conajohara, às margens dos rios Negro
e Trovão.
A história começa com Conan salvando um rapaz,
Balthus, que pretende se juntar aos colonos. Os dois irão viver juntos essa
aventura repleta de ação de suspense.
Os fatos se acumulam em ritmo acelerado: eles
encontram o cadáver de um mercador que havia sido jurado de morte por um
feiticeiro picto, tentando levar o corpo dele para o forte, são atacados por um
demônio, que arranca a cabeça do cadáver. No forte, recebem a missão de matar o
feiticeiro, mas, quando se aproximam de território picto, são atacados. Balthus
é preso em um estaca e irá ser morto por uma serpente encantada, mas é salvo
por conan.
Agora eles precisam desesperadamente tentar
chegar até o forte e avisar sobre o ataque dos inimigos. Depois precisam avisar
os colonos para que abandonem suas casas e se dirijam para um local seguro. No
meio disso encontram um cachorro apelidado de Mutilador. Depois de ver seus
donos assassinados por pictos, ele se tornou uma fera cujo único objetivo é
matar selvagens.
Tudo isso é entremeado por aparições de
criaturas místicas, demônios e muita, muita ação.
É uma saga tão monumental que ocupou mais de 80
páginas.
Na história o talento dos desenhistas John
Buscema, Tony Dezuñiga é visível, mas o que se sobrepõe mesmo é a incrível
habilidade de Roy Thomas para contar uma história. Não só pelo ritmo narrativo
de tirar o fôlego, mas pelo texto impecável, que prende o leitor.
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