Futurama
surgiu em 1999, obra de Matt Groening, o mesmo criador dos Simpsons.
A ideia era
levar para o futuro toda a ousadia dos Simpsons para satirizar os principais
temas da ficção científica, de invasões espaciais a revoltas de robôs.
Na época em
que se passa a história, o ano 3000, existem filas em cabines de suicídio (que
podem ser acionadas por apenas 25 centavos), travesseiros irradiam mensagens
publicitárias e a maioria corporação do planeta é comandada por uma velhinha
corrupta chamada Mamãe. Para criar o visual e os conceitos da série, Groening e
sua equipe mergulharam em uma vasta coleção de livros de ficção científica, dos
clássicos aos mais descartáveis. As capas de livros de FC dos anos 50 foram,
inclusive, a principal inspiração para o visual das naves e arquitetura das
cidades futuristas.
A história é
protagonizada por Philip J. Fry, um jovem entregador de pizzas nova-iorquino
que é acidentalmente congelado e acorda mil anos no futuro. Ali ele se torna
entregador na empresa Planet Express, do seu 30 vezes sobrinho-neto (que, na
história, é muito mais velho que Fry).
A galeria de
personagens secundário é memorável, a começar pelo carismático Bender, um robô
alcóolatra, cleptomaníaco e egocêntrico. Leela, a responsável capitã da nave, é
uma ciclope alienígena criada em um orfanato. O professor Professor Hubert J.
Farnsworth é um gênio de 159 anos, que constantemente se esquece das coisas. Dr.
John A. Zoidberg é um alienígena crustáceo que trabalha como médico da nave e,
embora diga o contrário, não sabe nada sobre anatomia humana.
A equipe de
roteiristas aproveitou o fato da animação se passar no futuro para criar todo
tipo de situações extravagantes. Na série, por exemplo, o Natal não é uma data
festiva. Ao contrário, é a época em que todos se recolhem em suas casas com
medo de um robô assassino que acha que é o Papai Noel.
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