sexta-feira, julho 30, 2021

Fundo do baú - Futurama

 


Futurama surgiu em 1999, obra de Matt Groening, o mesmo criador dos Simpsons.

A ideia era levar para o futuro toda a ousadia dos Simpsons para satirizar os principais temas da ficção científica, de invasões espaciais a revoltas de robôs.

Na época em que se passa a história, o ano 3000, existem filas em cabines de suicídio (que podem ser acionadas por apenas 25 centavos), travesseiros irradiam mensagens publicitárias e a maioria corporação do planeta é comandada por uma velhinha corrupta chamada Mamãe. Para criar o visual e os conceitos da série, Groening e sua equipe mergulharam em uma vasta coleção de livros de ficção científica, dos clássicos aos mais descartáveis. As capas de livros de FC dos anos 50 foram, inclusive, a principal inspiração para o visual das naves e arquitetura das cidades futuristas.

A história é protagonizada por Philip J. Fry, um jovem entregador de pizzas nova-iorquino que é acidentalmente congelado e acorda mil anos no futuro. Ali ele se torna entregador na empresa Planet Express, do seu 30 vezes sobrinho-neto (que, na história, é muito mais velho que Fry).

A galeria de personagens secundário é memorável, a começar pelo carismático Bender, um robô alcóolatra, cleptomaníaco e egocêntrico. Leela, a responsável capitã da nave, é uma ciclope alienígena criada em um orfanato. O professor Professor Hubert J. Farnsworth é um gênio de 159 anos, que constantemente se esquece das coisas. Dr. John A. Zoidberg é um alienígena crustáceo que trabalha como médico da nave e, embora diga o contrário, não sabe nada sobre anatomia humana.

A equipe de roteiristas aproveitou o fato da animação se passar no futuro para criar todo tipo de situações extravagantes. Na série, por exemplo, o Natal não é uma data festiva. Ao contrário, é a época em que todos se recolhem em suas casas com medo de um robô assassino que acha que é o Papai Noel.

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