Vários heróis comparecem para prestar sua homenagem ao Capitão Marvel. |
quinta-feira, setembro 30, 2021
A morte do Capitão Marvel
Blade Runner 2049: um filme perturbador
No entanto, Blade Runner 2049 consegue ser fiel ao espírito do filme original e acrescentar algo à história sem desmanchar a mítica.
Na história, um caçador de androides, K (ou Joe) também ele um replicante, descobre que existe uma criança nascida de um ser artificial, A trana gira em torno da investigação a respeito dessa criança.
O roteiro aprofunda o dia-a-dia do protagonista, algo que era um ponto forte do livro de Philip K. Dick, mas ficou esquecido no filme da década de 1980.
K sofre com preconceito, é apaixonado por um programa de computador e em determinado momento começa a achar que ele é a criança especial nascida de uma androide. Como no primeiro filme, o replicante se revela mais humano que os humanos.
Colabora com isso a direção, que remete diretamente ao filme original e a trilha sonora inspirada e apreensiva (de Hans Zimmer e Benjamin Wallfisch), que ajuda a nos manter no estado de incômodo que o filme se propõe.
Blade Runner 2049 é um filme perturbador, profundo, que discute questões da humanidade à nossa noção de realidade e nossas lembranças.
Entretanto, não existe uma única razão para que o filme seja em 3D. Nitidamente, nenhuma cena foi feita para aproveitar as possibilidades do recurso e colocaram em 3D apenas por razões comerciais.
A divulgação científica nos quadrinhos
Conan – A libertação de Thugra Khotan
Algo que diferencia Conan da maioria das histórias de
fantasia (e até mesmo de espada e magia) é que as histórias de Robert E. Howard
tinham muito de terror, herdado de Lovecraft.
O terror criava o elemento que
equilibrava o erotismo latente das histórias, replicando os princípios de Eros
e Thanatos. Soma-se a isso um protagonista que mais se aproximava de um
anti-herói e temos a fórmula do que fez conan um personagem tão famoso na
literatura e nos quadrinhos.
A libertação de Thugra Khotan, com roteiro de Roy Thomas e
desenhos de John Buscema e Alfredo Alcala (e publicado originalmente em Savage
Sword of Conan 2) apresenta todos esses elementos.
Na história, um ladrão invade um antigo templo para roubar
tesouros e, no processo, liberta um feiticeiro que estava preso ali há séculos.
A splash page inicial, com o ladrão aproximando-se do templo, é um dos melhores
exemplos de como a dupla Buscema – Alcala era inspirada. A arte destaca o
quanto o local é soturno, repleto de sombras
que parecem espreitar o personagem. O texto diz: “Lá está Shevatas, o
ladrão... o único resquício de vida entre os colossais monumentos de desolação
e decadência”.
A princesa atormentada por pesadelos. |
A história pula para o pequeno reino de Khoraja, onde a bela
princesa Yasmela é atormentada em sonhos pelo espectro de Natohk: “Em breve,
como uma avalhanche, eu passarei sobre as territórios dos meus antigos
inimigos! Os soberanos daquelas terras fornecerão os crânios que serão usados
como cálices... mas você... você será a minha Rainha, princesa... você
aprenderá as formas de prazer há muito esquecidas...”. as imagens mostram a princesa atormentada a
ponto de parecer uma mendiga, os cabelos desgrenhados, a expressão assustada.
Aconselhada por uma criada, a rainha procura a estátua do
deus Mitra, que dá um conselho estranho para a princesa: sair na rua, de
madrugada, e convidar o primeiro homem que encontrar para se tornar o general
de seu exército.
Claro que o homem que ela encontra é... Conan, que até então
vinha trabalhando como mercenário para o exército do país.
A dupla Buscema-Alcala consegue ilustrar até aquilo que seria difícil de descrever.
É conan que irá salvar o reino e a princesa, libertando o
mundo da maldição do feiticeiro. A história, tirada diretamente de um conto de
Howard, é um exemplo de como a equipe da revista estava em sintonia,
conseguindo resultados igualmente assustadores e empolgantes – não por acaso
essa história se tornou um clássico. Entre as sequências memoráveis, há uma em
que a montaria do feiticeiro muda de forma. Buscema e Alcala consegue
transformar em imagens algo que não poderia ser descrito.
No Brasil essa história foi publicada pela primeira vez em A
espada selvagem de Conan 3.
Gian Danton é entrevistado em livro sobre processos criativos nos quadrinhos
Trabalhar com cultura nunca foi tarefa fácil. Além de toda a dificuldade financeira e do descrédito e desconfiança que a profissão possui no país, o artista começa enfrentando as próprias dúvidas. O que pretendo contar é realmente interessante? Diz algo? Alguém teria algum interesse sincero no que quero dizer? E como dizer? Por onde começar? Como prosseguir? Este é o caminho certo?
Seguem aí as dificuldades de realização. Dificilmente uma obra de arte se faz sozinha. A cultura pede, exige trabalho coletivo. Um cineasta precisa de uma gama de outros artistas para levar um filme à tela. Um roteirista de quadrinhos precisa de um desenhista para passar sua história ao papel. E os dois precisam de um editor para tornar a HQ em algo real.
Filme pronto, gibi impresso. E agora? Como chego ao público? Como converso com ele? Onde distribuo minha obra?
Procurando respostas, Marcelo Engster realizou entre 2016 e 2020 diversas entrevistas com abnegados e corajosos artistas falando sobre seus processos criativos para o finado blog Quadrinhólatra. Agora essas conversas estão reunidas no livro Processos Criativos nos Quadrinhos.
Quadrinistas entrevistados:
Alice Pereira
Ana Recalde
Augusto Paim
Bier
Cris Camargo
Daniel Esteves
Edgar Franco
Edgar Vasques
Fábio Zimbres
Gian Danton
Gustavo Machado
Iaranaika
Iotti
Jun Sugiyama
Louzada
Mabel Lopes
Marcatti
Marcel Ibaldo
Marcelo D’salete
Orlandeli
Ota Assunção Raphael Fernandes
Roberta Cirne
Rogê Antônio
Zé Wellington
quarta-feira, setembro 29, 2021
O mistério dos incas
Uma grande quantidade de pessoas conhece tudo sobre a história da Europa ou dos EUA, mas desconhece completamente a histórias dos povos que nos deram origem. Para os que se ressentem dessa falha, uma boa pedida é o livro O Império Inca, lançado recentemente pela Time Life Livros e pela Abril Coleções.
A civilização Inca sempre intrigou os estudiosos. Afinal, o povo andino conseguiu criar um dos impérios mais importantes e extensos do mundo sem conhecer a roda. Os incas formaram uma das sociedades mais complexas e bem estruturadas de todos os tempos, com uma hierarquia rígida e um sistema social em que nenhum integrante do império jamais passava fome, mesmo nos períodos de seca, terremotos ou outras catástrofes naturais.
O exército era muito bem estruturado, com guerreiros que pareciam não sentir medo.
E no entanto, todo esse império foi vencido por menos de duzentos homens comandados por um analfabeto.
Para compreender a derrocada dos Incas é importante conhecer as circunstâncias políticas da época em que Francisco Pizarro (um filho ilegítimo sem nenhum estudo que fora para a América em busca de fortuna) chegou aos Andes.
No período em que os primeiros europeus começaram a saquear a América, os Incas eram governados por um grande guerreiro chamado Huayna Capac. Pouco tempo depois ele morreu, provavelmente vítima da varíola, uma doença trazida pelos espanhóis.
Junto com o Sapa Inca (que era como se chamavam os governantes desse povo) morreu seu sucessor e dois irmãos começaram a lutar pelo trono. Huascar (gentil colibri) foi eleito pelos nobres em Cuzco, mas o exército, acampado em Quito, preferia Atahualpa.
Embora Anahualpa reconhecesse o irmão como o novo Sapa Inca, Huascar desencadeou a crise exigindo a presença de seu irmão em Quito. Desencadeou-se uma sangrenta guerra, que Huascar foi derrotado e aprisionado.
Quando Pizarro chegou no Peru, o grande Império estava, assim, debilitado por guerras e pela varíola.
O espanhol acampou com seus poucos homens na praça principal de Cuzco. Os guerreiros que os esperavam eram tantos que uma testemunha da época escreveu que os espanhóis ficaram apavorados.
Pizarro convidou o Sapa Inca a visitá-lo. O Imperador, achando que apenas um punhado de homens não poderia inspirar um perigo real, deixou seu exército fora da cidade e compareceu apenas com sua guarda pessoal, que na verdade tinha cerca de cinco mil homens. Mas, embora fossem muitos, eles vinham sem armas, mais numa atitude cerimonial do que guerreira.
Encontraram a praça vazia, a não ser por um padre com um missal em uma mão e a cruz em outra. É que o Rei da Espanha havia dado ordens de só derramar sangue dos povos conquistados depois de ter dado a eles a chance de se converter ao cristianismo. Claro que tudo era apenas uma pantomima para justificar o massacre que se seguiria.
Os incas adoravam o sol, Inchi, e, evidentemente, a lenga-lenga do padre não logrou convencê-lo. "Tu dizes que seu deus foi levado à morte, porém o meu está sempre vivo", disse Atahualpa, mostrando o sol que se punha. Disse isso e jogou ao chão a cruz que havia recebido.
O padre dominicano se voltou para Pizarro e deu a deixa para o ataque: "Acabem com eles! Eu concedo absolvição a todos!". O que se seguiu não estava nem nos mais negros sonhos do Sapa Inca. Canhões começaram a retumbar, matando dezenas de indígenas. Os soldados atacaram a multidão apavorada, aos gritos de "Santiago!", o santo protetor dos combates. Os incas nem mesmo reagiram, tamanha foi a surpresa. O máximo que fizeram foi tentar proteger o imperador, levantando a liteira que o carregava. Como resultado tiveram suas mãos cortadas. Atahualpa só foi poupado porque Pizarro havia prometido a pena de morte para quem o molestasse. Com o Imperador aprisionado, os espanhóis iniciaram o saque do Império.
O objetivo dos espanhóis não era colonizar as novas terras, mas tirar delas todas as suas riquezas e destruir todos os traços do poderoso e organizado povo que vivia naquele lugar. Não só todo o ouro inca foi mandando para a Espanha, mas também todos os monumentos foram destruídos e a até as múmias dos antigos Sapa Incas foram encontradas e queimadas.
A população local reduziu de sete milhões para 500 mil, tantos foram os que pereceram, vítimas de doenças ou dos trabalhos forçados.
Como resultado, pouca coisa sobrou sobre esse povo que está na base de nossa origem. Hoje um brasileiro comum sabe mais sobre a Grécia antiga que sobre o Império Inca.
O livro da editora Abril é uma boa oportunidade de compreender um pouco melhor essa fantástica civilização em uma edição ricamente ilustrada, com figuras em marca d'água impressas em dourado e texto envolvente. São 168 páginas de uma agradável história da América do sul.
Se considerarmos a qualidade gráfica (encadernação em capa dura, impressão em policromia e papel cochê), o preço é uma barbada: apenas 38 reais. Só para comparar, a maioria dos livros da série O Senhor dos Anéis, embora sejam em preto e branco e papel normal, custam muito mais do que isso.
O volume faz parte de uma coleção que inclui também os títulos Egito - a Terra dos Faraós; O Esplendor dos Maias; Roma - Ecos da Glória Iimperial; Os Vikings - Intrépidos Navegantes do Norte; Astecas - Reinado de Sangue e Esplendor e Os Reinos Soterrados da China.
A incrível arte dinâmica de Leinil Francis Yu
Leinil Francis Yu é um artista filipino de quadrinhos cujo estilo ele mesmo define como dinâmico pseudo-realista. Ele começou sua carreira nos comics trabalhando para a Wildstorm e depois fez trabalhos para a Marvel e DC.
Elize Matsunaga: Era Uma Vez Um Crime
Em 2012 um assassinato chocou o país e chamou
atenção de toda a imprensa. Marcos Matsunaga, um dos donos da empresa
alimentícia Yoki desapareceu enquanto a família negociava a venda da empresa Yoki
para uma multinacional. No começo suspeitou-se de sequestro, mas as
investigações mudaram de rumo quando o corpo do empresário foi encontrado,
desmembrado, numa mata. A partir daí, a esposa se tornou a principal suspeita.
Presa, Elize Matsunaga confessou o crime. Segundo
Elize, Marcos havia sido morto durante uma discussão do casal após ela
descobrir que ele tinha uma amante.
Seu julgamento gerou um enorme interesse na mídia
e no público e detalhes sobre a vida do casal foram aparecendo. Descobriu-se,
por exemplo, que Elize era uma prostituta de luxo e que Marcos era frequentador
assíduo de sites de prostituição, a ponto de ter um perfil fake no qual
comentava os encontros e dava nota para as meninas.
Em 2019 a diretora Eliza Capai conseguiu
entrevistar Elize durante uma saída da prisão e assim surgiu o documentário
Elize Matsunaga: Era Uma Vez Um Crime.
O documentário tem sido criticado por pesar a mão
a favor de Elize, destacando o machismo e o sensacionalismo por trás do caso
(de fato, casos semelhantes em que o assassino é um homem não ganharam tanta
repercussão). Esse aspecto é percebido principalmente no terceiro capítulo, que
nitidamente tem o objetivo de humanizar Elize.
O documentário é válido principalmente por
revelar os meandros da investigação criminal e as estratégias da promotoria e
da defesa (à certa altura o advogado de defesa chega a comemorar o sucesso de
determinadas estratégias).
Independente de qualquer outra questão, o doc
deixa mais perguntas do que respostas. Elize seria uma psicopata? Marcos também
seria um psicopata? Os dois pareciam ter uma relação de cumplicidade inusitada.
Tinham um verdadeiro arsenal em casa, com os mais variados tipos de armas. A
diversão predileta do casal era caçar – e uma grande quantidade de cabeças de
animais empalhadas são uma constante no documetário.
E tinham uma cobra. Uma cena, gravada por Elize,
tendo Marcos ao lado, parece reveladora. Um ratinho branco é colocado no
viveiro da cobra e o casal comenta enquanto a cobra se prepara para atacar.
Ambos parecem extremamente frios e se divertem com a situação de desespero do
rato. À certa altura, Elize se revolta com o fato do roedor ter se mijado de
medo. De todo o documentário, talvez seja esse o trecho que melhor revele quem
eram Marcos e Elize Matsunaga.
Em tempo: o documentário está disponível na
Netflix.
Decadence, a HQ manifesto da dupla Gian-Bené
Decadence foi produzida para ser uma espécie de manifesto do novo tipo de horror que a dupla Gian Danton - Joe Bennett estava introduzindo no Brasil. Depois de uma rejeição inicial de alguns editores, o sucesso das primeiras histórias da dupla fez com que surgissem pedidos de novas histórias - e aí surgiu a ideia de fazer uma HQ que confrontasse o horror antigo, datado e o novo (não é à toa que o título da história é Decadence). Os dois quebraram a cabeça durante dias para tentar transformar isso numa trama, mas no final, a ideia acabou vindo num sonho de Gian Danton, que acabou sonhando até mesmo com a diagramação da história, logo transformada num rafe, seguido à risca por Joe Bennett. Decadence foi publicada na revisa Mephisto, terror negro.
O Imortal Hulk
terça-feira, setembro 28, 2021
Uma breve história do quadrinho paraense
Em 2015, foi lançado o documentário “VHQ – Uma breve história do quadrinho paraense”, um registro realizado por Vince Souza pelo Café, Cinema e Quadrinhos. Quatro anos mais tarde o documentário ganhou um complemento em outra mídia. Já atualizado, o livro mostra um recorte da trajetória dos quadrinhos paraenses até os dias de atuais.
“Mesmo depois do lançamento do documentário eu continuei a pesquisa”, comenta Vince Souza.
O autor Vince Souza lança seu livro ao lado do roteirista Gian Danton.
A guerra dos gibis
Valerian, o filme
A série Valerian se destaca pelos protagonistas carismáticos, mas principalmente por ter sido uma das melhores histórias em quadrinhos que desenvolveram o "sense o wonder".
O roteirista Christin sempre foi um mestre do olhar antropológico futurista: em mostrar raças, situações, culturas e costumes extraterrestres e isso está bem preservado no filme de Luc Bresson.
O mercado que só existe em outra dimensão, a estação espacial que é ponto de centenas de raças, o pequeno mascote capaz de reproduzir tudo o que come, os mais variados tipos de seres com seus costumes estranhos para nós, tudo isso está ali, assim como o humor característico dos quadrinhos. Valerian é uma ótima diversão.
Pérolas do vestibular
Volta às aulas é tempo de lembrar que nem sempre ensino é sinônimo de instrução. Prova disso são os recentes acontecimentos envolvendo analfabetos que conseguiram passar em vestibulares (incluindo um que ficou como nono colocado no processo seletivo da Estácio de Sá para o curso de Direito) demonstraram a importância da redação em qualquer processo seletivo.
Apesar do caráter subjetivo, é a redação que serve de crivo, selecionando os candidatos que realmente têm condições de fazer um curso superior.
Eu fui corretor de redações durante anos numa faculdade particular. Durante esse tempo eu coletei diversos exemplos de pérolas. Algumas delas são apenas engraçadas, mas outras se aproximam muito do analfabetismo e, se não fosse a obrigatoriedade da redação, seus autores poderiam ser selecionados.
A grafia está exatamente como no original.
Eis as pérolas:
"Em que nível chegamos? Num oltidor da ipocrisía, sabia-se há pouco tempo que o homem era a única espécie racista, nos enganamos, pois existem animais que bem treinados chegam ao ponto cume do racismo"
"Desde a Grécia o esporte é arriscado; ao perderem os jogos os competidores eram jogados aos leões"
"A sua reação foi o que todos esperavam, calei a boca e sair. Mais com a ajuda o meu irmão, que, falou a ele para procurar os seus direitos como um cidadã. Eles foram a uma defensoria pública e fizeram uma dênuncia, onde ele é um cidadã como complidor os seus direitos"
"Senhor ministro, tendo em vista sua grande altitude em censurar programas de televisões, devendo ter tido pelo almenos o respeito por nos o povo"
"As cenas exaustas como sexo, beijo na boca, violência e brigas é de fato vulnerável, mais a proibição de se apresentar na televisão no meu vê não deveria ser proibido, pois é com elas no dias futuros, serão nosso governantes pela formação e conhecimento"
"Isto já vem dos nossos avós pré-história onde vencer significava ter comida para sobreviver e perder significava ser almoço de algum animal. Ele tinha que correr mais rápido para não ser refeição. A natureza se encarregava de fazer a seleção natural dos mais velozes"
"O esporte está sendo uma maneira de socorro para muitos atletas"
"A vontade de vencer é bruscada de maneira ofegante pelos atletas"
"A TV vem explicitando cenas de alta periculosidade em termos de censura"
"Venho através desta manifestar a minha idignação pelo que vem acontecendo nessas redes de informação através da livre censura da televisa"
"Os programa de TV viraram abusos da moral infantil"
"Cabe ao senhor tomar uma altitude censata"
"As emissoras de televisão exageram com todas as liberdades de censura que posso perceber"
"O lugar de melhor poste faz a pessoa se achar diferente"
"E quando vinhesse aquelas perguntas de atormenta as nossas cabeças"
"E uma negação tem gente opondo violência, na cabeça infantil apesa dessa norma errada jamais poderia ser um alvo para os menores de 14 anos e por isso se demonstra um mundo cruel de revoltas"
"família sem laços a muitas por ai exemplo a minha família o meu pai quando chjega da rua em cãs chá chega esculhambando com todo mundo e fagabundo que ninguém quer saber de trabalhar que todo mundo que fica deitado dormindo que so ele trabalha que todo mundo fai ficar burro e que todo mundo fai buchar carroça isto não se fala nem para um animau mais um fou mostrar para ele que não é que ele fala e por isso que eu fou estudar e trabalhar para ele parar de ficar falando que todo mundo e isto e aquilo"
"Concordo plenamente a favor da campanha tomada contra a censura aos programas de televisão brasileira"
"O esporte é uma arte aspirada por muitos em todo o mundo, e tem como finalidade maior a vitória, mas sem deixar de lado a disputa"
"Venho por meio desta argumentar a minha indignidade sobre a censura na mídia"
"As competições tornaram-se casos de disputa para saber quem é o melhor"
"Às vezes essa disputa se transforma em uma guerra, onde as conseqüências são catastróficas, que muitas vezes leva a morte de alguém, quando não morre fica grave, aí e que vamos Pará para pensar nas conseqüências"