A fase de Peter David à frente do aracnídeo, em pleno
período do uniforme negro, teve vários grandes momentos e gerou pelo menos um
grande clássico, a saga A morte de Jean DeWolff, também conhecida como a Saga
do Devorador de Pecados.
A história começa a com a morte da policial Jean DeWolff,
que se tornara amiga do Homem-aranha, e sua única aliada dentro da polícia. O
responsável é o assassino serial chamado Devorador de Pecados, que na sequência
comete outros crimes, incluindo um juiz amigo de Matt Murdock.
O aracnídeo e o Demolidor começam uma investigação para
descobrir quem é o tal Devorador de Pecados e, no processo, entram em rota de
colisão.
O Devorador de Pecados deveria ser um psicopata, mas a história o mostra como um psicótico. |
Embora o roteiro seja realmente bom, há problemas. Por
exemplo, o aracnídeo parece em alguns momentos totalmente descontrolado, muito
diferente do personagem que conhecemos. Além disso, a investigação dos dois
parece totalmente sem sentido. Eles estão lindando com um assassino serial e
vão para um bar pedir informações? Dois heróis que estão acostumados a lidar
com criminosos cometeriam um erro tão primário?
A capa mais famosa dessa fase. |
Mas Peter David maneja bem o texto, de modo que esses
detalhes acabam passando despercebidos. Alguns dos melhores momentos são
“piadas internas”, como quando um policial pergunta ao Demolidor se ele é cego
ou quando o Aranha diz que ele poderia se tornar um advogado.
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