Sabe aqueles seriados antigos, quando o dinheiro para a produção e principalmente para efeitos era mínimo e isso era compensado com bons roteiros? Esse é o clima de Fratura, filme de Brad Anderson, a partir de um roteiro de Alan B. McElroy lançado pela Netflix.
Na história, uma família está viajando de carro quando param em posto de beira de estrada e a filha do casal sofre um acidente, caindo em uma área de construção.
Os pais a levam para o hospital local e a menina e a mãe entram em um elevador para fazer uma tomografia na cabeça. Horas depois elas não estão de volta. Seus registros parecem ter desaparecido e ninguém no hospital sabe nada sobre elas. A maior parte do filme é a tentativa do pai de descobrir o que aconteceu com sua esposa e sua filha.
Esse é o plot básico de uma trama tão cheia de reviravoltas que qualquer detalhe a mais seria um tremendo spoiller. Basta dizer que direção e roteiro brincam com a percepção do expectador, fazendo-o sentir-se tão confuso quanto o protagonista.
Uma curiosidade é que, pesquisando sobre o filme para esta resenha, o que mais encontrei foram textos e vídeos explicando o final do mesmo. É, pelo jeito a humanidade está de fato cada vez mais burra.
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