Perry Rhodan, além de ter acesso à toda a tecnologia arcônida, tinha também à sua disposição um exército de mutantes que iam de telecinéticos a teletransportadores. Com um aparato desses, seria difícil qualquer inimigo terrestre fazer frente a ele, o que tornava algumas tramas bastante óbvias.
Mas a partir do número 25,
Rhodan e seus amigos enfretaram um inimigo à altura: um mutante, chamado de
Supercrânio. Com grande capacidade de telepatia e sugetionamento, o vilão criou
seu próprio exército de mutantes, forçando pessoas com dons a seguirem a sua
vontade.
Há um trecho no livro que
representa bem esse momento. Rhodan tenta usar um projetor hipnótico arcônida e
não consegue. O texto de Kurt Mahar representa bem o espanto do herói: “A
terrível surpresa causada pelo fato de que, naquele caso, seu projetor
hipnótico não valia mais que o metal de que era feito, turvou seu raciocínio”.
A capa original alemã. |
A situação criada não só
por um exército de mutantes rival, mas pela certeza de que até mesmo os
mutantes aliados a Rhodan poderiam mudar de lado se entrassem sob a influência
do Supercrânio faz com que esse volume se torne um bom exemplo de suspense bem
trabalhado.
Uma curiosidade é que
quando esse volume foi publicado no Brasil, a Ediouro usou a capa
norte-americana, de Gray Morrow, que, apesar de bonita, não tem relação nenhuma
com a trama.
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