Na trama criada por JM
DeMatteis e Mike Zeck para o encontro do Capitão América com Deathlok, no ano
de 1986, uma organização criminosa lançara um plano de extermínio de
super-heróis. Esses foram enviados para dimensões separadas, onde acabaram
sendo mortos. Como resultado, a Terra se tornou uma distopia.
No número 289 da revista Capitain
America, o sentinela da liberdade volta para 1986 para tentar impedir que isso
aconteça.
O Capitão precisa impedir um plano para matar todos os super-heróis.
O plano já está em
execução, então ele não pode pedir ou contar com o auxílio de nenhum grupo de
heróis. Nessa época, o Capitão era um herói fodão, que sozinho conseguia salvar
o mundo.
A sequência mais
interessante é quando entra na sede da organização e precisa destruir gerador
que transportará todos os heróis para as dimensões paralelas. O meio de defesa
são raios psíquicos, que cavam as profundezas do inconsciente e projetam
horrores aos quais nenhuma mente resiste.
Mike Zeck faz toda uma sequência em um único quadro.
A sequência era JM
DeMatteis exercitando a profundidade psicológica que o tornaria célebre anos
depois com Mooshadow e A útlima caçada de Kraven.
Por outro, lado, Zeck se
mostra extremamente competente e criativo nos desenhos. Ele, por exemplo, usa
um quadro só para mostrar todo uma sequencia de ação impressionante, com o Capitão
se movimentando ao redor de um robô.
A edição trazia uma história imaginária.
Uma curiosidade é que a edição americana trazia uma história, curta, imaginária, na qual Bernie torna-se uma super-heroina, Bernie America.
A Abril cortou essa HQ e, como a
capa fazia referência a ela, a solução foi encomendarem uma capa original para
o artista brasileiro Watson, que fez um belo trabalho.
1 comentário:
Essa história da Bernie América saiu no Capitão América 76, segundo o Guia dos Quadrinhos
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