segunda-feira, setembro 05, 2022

Homem-aranha e Tigresa

 


Uma das edições mais célebres da dupla Chris Claremont – John Byrne à frente do título Marvel Team-Up foi o encontro do aracnídeo com a Tigresa, no volume 67.

Na história, Kraven, o caçador, captura o Homem-aranha usando dardos paralisantes. Quando o heró acorda, dá de cara com o vilão, tendo ao seu lado Tigresa.

A imagem, uma splah page é impressionante e chamou a atenção de todos que leram a história: O aranha, acorrentado, em primeiro plano, de costas para o leitor. Em segundo plano, Kraven sentado em uma almofada, relaxando e a Tigresa ao seu lado, os cabelos soltos esvoaçantes. Na imagem, ela parece tanto uma gatinha ao lado do dono quanto uma perigosa felina pronta a pular sobre a presa.

Uma splash page de impacto. 


O que acontecera é que Kraven, ao ser perseguido pela heroína, instalara nela uma coleira que controlava seu comportamento, fazendo com que ela obedecesse ordens suas: “Ela anseia pela caçada. Você é a presa, Homem-aranha. Se ela o matar, minha vingança estará completa. Se for o contrário, você conquistará o direito à vida. Seu tem um deus, Homem-aranha, reze para ele!”.

A situação é uma sinuca de bico: o aracnídeo não pode matar Tigresa, mas sabe que se não o fizer será morto por ela. Esse dilema ético é o que torna essa história tão interessante do ponto de vista de roteiro.

A história é simples, mas cheia de ação. 


Quanto ao desenho, Byrne estava em plena forma e conseguia fazer imagens que refletiam a heroína como se ela fosse de fato uma felina.

A história, simples em sua essência, funciona muito bem.

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