domingo, setembro 04, 2022

Integralismo: o fascismo tupiniquim

 


O integralismo foi o equivalente brasileiro das doutrinas fascistas de Mussolini e Hitler.
O movimento inspirava-se na Doutrina Social da Igreja Católica, que se opunha ao socialismo e acreditava que a sociedade só pode funcionar em ordem e paz através de uma hierarquia social rígida e da harmonia social.
Entre os valores defendidos pelo integralismo estão o nacionalismo e a cooperação entre diferentes classes sociais para atingir a harmonia. O passado histórico, a tradição, a cultura, os costumes e a religião são elementos essenciais na doutrina integralista.
No Brasil o maior representante do integralismo foi Plínio Salgado, criador da Ação Integralista Brasileira.
O lema dos fascistas era "Deu, pátria, família". 


O lema dos integralistas era “Deus, pátria e família”. Seus militantes usavam camisas verdes e cumprimentavam-se aos gritos de “Anauê”, palavra tupi que significa algo como “salve”.
Os integralistas receberam a simpatia de vários setores conservadores, incluindo militares, empresários e religiosos. Em 1938 Plínio Salgado pretendia lançar-se candidato à presidência, mas a eleição foi cancelada com a instalação do Estado Novo, de Getúlio Vargas. O ditador acabou com os partidos, incluindo o Integralista, o que fez com que os seus militantes tentassem um golpe para a tomada do poder, que acabou fracassando.
Os integralistas foram, então, perseguidos, seus líderes presos e exiliados. 

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