O número 12 representa o ápico do grande drama envolvendo o
Esquadrão Atari.
Nas edições anteriores, Blackjack havia retornado da morte e traído
o grupo, fazendo com que os motores travassem na direção escolhida pelo
Destruidor.
Essa história, última ilustrada por Garcia-Lopez e a penúltima
escrita por Gerry Conway, apresenta uma narrativa pouco convencional. Ainda no
espaço, Martin Champion percebe que estão indo para uma cilada e pergunta para
Dart se ela tem alguma sugestão. Ela responde que sim, mas precisam agir rápido.
Na sequência seguinte, o Destruidor vê a nave chegando, invade ela com seus súditos,
apenas para descobrir que está vazia.
Garcia-Lopez transforma a sequência numa impressionte página dupla.
Ou seja: a história apresenta uma tremenda elipse, um salto
no futuro. Só vamos saber o que aconteceu entre um fato e outro lendo as páginas
seguintes.
Não bastase a narrativa totalmente não-linear, ainda temos o
talento do desenhista, que transforma as duas sequências em uma página dupla
impressionante, como se fosse uma imagem só.
O Esquadrão descobre que o vilão quer destruir o universo com uma bomba de antimatéria.
O plano bolado por Dart, na verdade, não dura muito, e logo o
vilão descobre onde estão e revela seu objetivo: destruir todo um universo como
forma de se vingar.
É também o momento em que finalmente sabemos quem é o
Destruir Negro. Enquanto tira o capacete, ele diz: “Eu sou tudo que você ama! Tudo
que você odeia! Eu sou sua morte, Martin Champion! Eu sou você”... e, quando
ele tira o capacete descobrimos que ele é uma cópia exata de Martin.
O vilão revela sua identidade.
Esse final, impressionante em sua revelação, era ideal para a
despedida de Garcia-Lopez da série.
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