domingo, janeiro 15, 2023

Esquadrão Atari – O fim está próximo

 


O número 12 representa o ápico do grande drama envolvendo o Esquadrão Atari.

Nas edições anteriores, Blackjack havia retornado da morte e traído o grupo, fazendo com que os motores travassem na direção escolhida pelo Destruidor.

Essa história, última ilustrada por Garcia-Lopez e a penúltima escrita por Gerry Conway, apresenta uma narrativa pouco convencional. Ainda no espaço, Martin Champion percebe que estão indo para uma cilada e pergunta para Dart se ela tem alguma sugestão. Ela responde que sim, mas precisam agir rápido. Na sequência seguinte, o Destruidor vê a nave chegando, invade ela com seus súditos, apenas para descobrir que está vazia.

Garcia-Lopez transforma a sequência numa impressionte página dupla. 


Ou seja: a história apresenta uma tremenda elipse, um salto no futuro. Só vamos saber o que aconteceu entre um fato e outro lendo as páginas seguintes.

Não bastase a narrativa totalmente não-linear, ainda temos o talento do desenhista, que transforma as duas sequências em uma página dupla impressionante, como se fosse uma imagem só.

O Esquadrão descobre que o vilão quer destruir o universo com uma bomba de antimatéria. 


O plano bolado por Dart, na verdade, não dura muito, e logo o vilão descobre onde estão e revela seu objetivo: destruir todo um universo como forma de se vingar.

É também o momento em que finalmente sabemos quem é o Destruir Negro. Enquanto tira o capacete, ele diz: “Eu sou tudo que você ama! Tudo que você odeia! Eu sou sua morte, Martin Champion! Eu sou você”... e, quando ele tira o capacete descobrimos que ele é uma cópia exata de Martin.

O vilão revela sua identidade. 


Esse final, impressionante em sua revelação, era ideal para a despedida de Garcia-Lopez da série.

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