Em 1984 a editora Abril já tinha direitos sobre todos os personagens
DC há dois anos e reunira a maior deles na Superamigos, mas não ainda não havia publicado na revista o principal o grupo da editora, a Liga da Justiça.
O retorno do grupo vai se dar em Superamigos 11 e a história
escolhida pelos editores foi uma no meio da série escrita por Gerry Conway e
desenhada por George Perez, publicada originalmente em Justice League of America 192 e 193 de 1981.
A história começa com uma empolgante sequência de ação. |
Embora talvez o correto fosse começar pelo início da fase Conway-Perez, a decisão de escolher essa fase para reestreia do grupo foi acertada e marcou época entre os leitores.
A história inicia no satélite da Liga, no espaço. Um ser
misterioso entra no local enquanto os heróis estão na sala de reuniões com uma
discussão (a Mulher Maravilha acha que a quantidade de membros está excessiva).
O intruso logo se revela o Tornado Vermelho e ataca a Liga. Flash consegue
desmontá-lo, mas quando as partes explodem é diretamente atingido.
A trama inclui vilões que estavam mortos e voltam à vida. |
Esse início, repleto de ação e de suspense (qual a razão pela
qual o Tornado atacou os amigos?) dá origem a toda uma trama que irá recontar a
história do personagem e de seu criador, o cientista Futuro. E é uma trama
longa e complexa, cheia de reviravoltas. Talvez complexa demais, com várias
referências a histórias anteriores, se considerarmos o padrão das histórias da
DC Comics. Era Conway trazendo o estilo Marvel para a Distinta Concorrente.
A velocidade de Flash é usada como elemento de humor na história. |
Tudo isso em meio a batalhas
e mais batalhas nas quais o roteirista leva o leitor a crer que a Liga
será finalmente derrotada, o que, obviamente não acontece.
Embora o roteiro fosse instigante, quem brilhava mesmo era
George Perez, que aqui revela todo o seu amor pelos personagens da DC em
sequências maravilhosas.
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