Publicada em Capitain America 287, a história “Futuro sombrio” é um bom exemplo de como o roteirista J.M. DeMatteis sabia manejar a trama para explora ao máximo a profundidade psicológica.
Na história anterior, um clone de Deathlok é enviado para o passado para encontrar o original – e conta com a ajuda do Capitão América para isso. Mas quando finalmente o encontro acontece, Deathlok dá um tiro no peito do clone. O motivo: a corporação Brand apagara a memória do andróide, transformando-o numa máquina de matar perfeita. Claro que isso o coloca em rota de colisão com o sentinela da liberdade.
A splah page inicial mostra porque Zeck era um dos desenhistas mais queridos da época. |
A splash page inicial é um trabalho impressionate da dupla Mike Zeck e JM DeMatteis. A imagem mostrava o clone em primeiro plano, sendo amparado por um Capitão América atônito, enquanto sangue sai de seus lábios e seu peito. Ao fundo, o andróide grita: “Muito bem, seu paspalho. Agora fique de pé se não quiser morrer nas mãos de DEATHLOK!”. Já legenda diz: “Meu nome é Luther Manning! Sejam bem-vindos ao meu pesadelo!”.
O encontro dos dois Deathlok é o ponto alto da história. |
Vendo páginas como essa é possível entender porque Zeck era um dos desenhistas mais queridos dos anos 1980, a ponto de ter sido escolhido para desenhar o crossover Guerras Secretas.
A trama é usada para explorar a história e a personalidade do andróide e encontra seu ponto alto quando ele toca na mão de seu clone, o que faz com que uma torrente de lembranças invada sua mente.
O Capitão América vai para o futuro e encontra um mundo destruído. |
No final, o capitão acaba indo com Deathlok para o futuro e o que encontra lá é uma verdadeira distopia, que ele tenterá a todo custo evitar que aconteça.
No Brasil essa história foi publicada pela editora abril em Almanaque Do Capitão América 88.
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