Em 1966 o seriado do Batman estreado por Adam West era um fenômeno nos EUA. Foi quando tiveram a ideia de levar para as telas os heróis Marvel que estavam revolucionando os gibis americanos.
O roteirista Stan Lee associou-se aos produtores Steve Krantz e Bob Lawrence e venderam a ideia para a Paramount.
Tudo foi feito a toque de caixa com um orçamento baixíssimo para aproveitar a onda de super-heróis.
Para se ter uma ideia, um único estúdio fez 5 séries de 13 episódios cada em um único ano. Um verdadeiro recorde.
A receita era simples: pegavam os desenhos das histórias em quadrinhos e animavam no máximo um olho, uma boca ou uma mão. Os personagens não andavam ou corriam, deslizavam pela tela.
A técnica de animação era tão tosca que as série são conhecidas hoje no Brasil como os desenhos desanimados da Marvel.
Para estrear o desenho foram escolhidos o Capitão América (em aventuras que incluíam os Vingadores), Thor, Hulk, Homem de Ferro e Namor.
Era possível ver na tela os incríveis roteiros de Stan Lee e o traço de Jack Kirby, Don Heck e Gene Colan, todos grandes desenhistas de quadrinhos.
Esses desenhos tinham aberturas com músicas cheias de gírias que se tornaram clássicos da bizarrice.Confira as músicas do Homem de Ferro e do Hulk, provavelmente as duas mais bizarras e mais divertidas:
Tony Stark, tira a onda
Que é cientista espacial
Mas também é Homem de Ferro
Elétrico, atômico, genial
Dura armadura, Homem de Ferro
E lenha pura, Homem de Ferro
Que é cientista espacial
Mas também é Homem de Ferro
Elétrico, atômico, genial
Dura armadura, Homem de Ferro
E lenha pura, Homem de Ferro
Pobre Bruce Banner, por lindo cano entrou
Exposto à raios gama, no feio Hulk virou
Esse monstro é incompreendido
Grosso, massa, luta por ser querido
Na fossa vive o Hulk! Hulk! Hulk!
Quem poderia imaginar o feio Hulk lutando pra ser querido?
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