No início da década de 1960, Stan Lee e Jack Kirby pareciam dispostos a transformar Fantastic Four no título mais revolucionário do mercado norte-americano. A cada número a dupla se superava, mas poucas vezes eles saíram tanto da curva quanto no número 11 da revista.
A
primeira história da edição tem uma trama que gira toda em torno das cartas
recebidas pela família de heróis!
Muitas cartas para o Quarteto Fantástico.
A história começa com um grupo de pessoas fazendo fila na frente de uma loja. Uma pessoa pergunta o motivo. “Se liga, meu chapa! Hoje é o do em que o gibi do Quarteto Fantástico sai!”.
Lá
atrás aparece o verdadeiro quarteto, que resolve deixar para comprar o número
mais recente depois diante da aglomeração. Era Stan Lee numa estratégia
descarada de marketing.
A primeira pegadinha da gangue da rua Yancy. |
O grupo pouco depois encontra o carteiro Lumpkin, em sua primeira aparição na série. Ele traz um verdadeiro saco repleto de correspondência para os heróis. Correspondência que inclui uma pegadinha com o Coisa, na primeira referência à gangue da rua Yancy.
Stan
Lee aproveita para responder cartas de alguns leitores, que queriam a Mulher
Invisível fora da equipe. “Vários leitores disseram que eu não colaboro
muito... que vocês estariam... melhor sem mim!”, diz a heroína, refletindo
sobre as cartas reais recebidas pela Marvel. Stan Lee usa o Senhor Fantástico
para expressar sua opinião sobre a importância das mulheres e sobre como Sue
salvou o grupo várias vezes.
Os leitores não gostam de Sue. |
A
segunda parte da revista é menos inspirada. Focada num alienígena capaz de
mudar de forma, a história parece só mais uma das muitas que eram publicadas na
década de 1960, inclusive pela DC.
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