sexta-feira, março 29, 2024

Uma visita com o Quarteto Fantástico

 

No início da década de 1960, Stan Lee e Jack Kirby pareciam dispostos a transformar Fantastic Four no título mais revolucionário do mercado norte-americano. A cada número a dupla se superava, mas poucas vezes eles saíram tanto da curva quanto no número 11 da revista.

A primeira história da edição tem uma trama que gira toda em torno das cartas recebidas pela família de heróis!


Muitas cartas para o Quarteto Fantástico. 


A história começa com um grupo de pessoas fazendo fila na frente de uma loja. Uma pessoa pergunta o motivo. “Se liga, meu chapa! Hoje é o do em que o gibi do Quarteto Fantástico sai!”.  

Lá atrás aparece o verdadeiro quarteto, que resolve deixar para comprar o número mais recente depois diante da aglomeração. Era Stan Lee numa estratégia descarada de marketing.

A primeira pegadinha da gangue da rua Yancy.

O grupo pouco depois encontra o carteiro Lumpkin, em sua primeira aparição na série. Ele traz um verdadeiro saco repleto de correspondência para os heróis. Correspondência que inclui uma pegadinha com o Coisa, na primeira referência à gangue da rua Yancy.

Stan Lee aproveita para responder cartas de alguns leitores, que queriam a Mulher Invisível fora da equipe. “Vários leitores disseram que eu não colaboro muito... que vocês estariam... melhor sem mim!”, diz a heroína, refletindo sobre as cartas reais recebidas pela Marvel. Stan Lee usa o Senhor Fantástico para expressar sua opinião sobre a importância das mulheres e sobre como Sue salvou o grupo várias vezes.

Os leitores não gostam de Sue. 


A segunda parte da revista é menos inspirada. Focada num alienígena capaz de mudar de forma, a história parece só mais uma das muitas que eram publicadas na década de 1960, inclusive pela DC.

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