O primeiro crossover da Marvel aconteceu já no número 12 da revista Fantastic Four. Nessa época Stan Lee e Jack Kirby tinham acabado de criar o Hulk e queriam promover a nova atração da editora. Quer melhor forma de fazer isso do que colocá-lo como convidado especial no título de maior sucesso da editora? (Stan Lee usaria muito esse recurso nos anos seguintes)
Os
encontros entre heróis já eram comuns na DC, mas eram sempre encontros
amigáveis. Stan Lee colocou o gigante esmeralda em rota de colisão com o
quarteto. Isso era algo que já podia ser observado no primeiro encontro de
heróis Marvel, com as batalhas entre Namor e Tocha Humana, na década de 1940.
Posteriormente, isso se tornaria quase uma regra na Marvel: sempre que dois
heróis se encontram pela primeira vez, eles brigam. Na verdade, nem seria
necessário que fosse a primeira vez – os heróis da Marvel adoravam brigar entre
si.
Kirby adorava desenhar equipamentos futuristas. |
Na
trama, a primeira família é chama pelo general Ross com a missão de derrotar o
Hulk, suspeito de destruir um canhão do exército.
Claro
que isso não era verdade. Na verdade, o canhão fora destruído num ato de
sabotabem de um cientista comunista chamado Karl Kort. Sim, naquela época todos
os vilões eram comunistas e tinham nomes estranhos.
O fantasticarro ganha uma nova versão nessa história. |
A
história tem vários momentos aleatórios, como o Coisa testando um
foguete-trenó, uma sequência que nitidamente era algo que Kirby queria desenhar
(ele adorava esses equipamentos de ficção-científica). Além disso, é muito
forçado a forma como descobrem quem é o verdadeiro sabotar (ele deixa cair a
carteira).
Por
mais que não fosse a história mais inpirada do Quarteto, era uma história
divertida e bem contada.
1 comentário:
Lendo as sessões de cartas das edições anteriores, algo que se nota é que os leitores já perguntavam quem era mais forte, se o Hulk e o Coisa. Note-se também que nessa primeira história isso não fica definido. Só no segundo encontro do Hulk com o Quarteto essa dúvida seria plenamente sanada.
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