Na história, o computador regente de Árcon descobriu que a Terra não foi destruída. Surpreendentemente, ele não pretende destruí-la, quer, ao contrário, pedir a ajuda de Rhondan para um problema que lhe parece insolúvel.
O encontro dos terranos com os arcônidas acontece num planeta escolhido por rhodan e, para chefiar a nave arconida, o computador regente coloca Talamon, um super-pesado que se revelara amigo de Rhodan – e fora o responsável por revelar a verdade sobre a Terra não ter sido destruída.
A capa original alemã. |
A razão do pedido de socorro: há dez anos uma ameaça paira sobre toda a galáxia: pessoas e animais de planetas inteiros desaparecem sem qualquer explicação. O responsável parece ser invisível – e não só não é visto, como ainda não é detectado por nenhum instrumento ou mesmo por telepatia (como descobrirão os mutantes de Perry Rhodan).
A maior parte da história se passa no planeta Mirsal II, um local com desenvolvimento pouco superior à Idade Média, onde Rhodan marca o encontro. No meio da discussão o local é atacado pelos invisíveis e os seres vivos começam simplesmente a desaparecer.
O fato do inimigo invisível atacar justamente o planeta onde acontece a reunião é uma conveniência de roteiro, pois permite a Rhodan e seu grupo terem um primeiro contato com a ameaça. Mas o texto de Clark Darlton cria um tal clima de suspense que simplesmente esquecemos disso. Esse é um dos volumes mais tensos tanto do primeiro quanto do segundo ciclo. Um situação sintetizada por Rhodan: “Nunca nos defrontamos com uma crise como esta. Pelo que diz o regente, o inimigo já despovoou sistemas solares inteiros, sem que fosse possível fazer qualquer coisa. Não quero imaginar o que acontecerá se os desconhecidos descobrirem a Terra”.
Darlton é habilidoso o bastante para mesclar muita ação e suspense com uma boa caracterização de personagens, incluindo personagens menores: “De certa forma, Debruque podia ser considerado um esquisistão, embora fosse um companheiro agradável. Dedicava seu tempo livre à arte ainda não extinta da pintura e sentia um prazer imenso em retratar seus companheiros, se bem que estes afirmassem que não se reconheciam nos quadros”.
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