Imagine um planeta navegando sozinho por entre as estrelas. Esse é o mote do volume 95 da série Perry Rhodan, Céu sem estrelas. O título é uma referência ao fato de que um observador que estivesse entre as galáxias veria um cenário totalmente negro.
Esse volume, escrito por
Clark Darlton, é continuação de outro, Vôo para o infinito, número 32 da série.
Naquele volume, o ser imortal leva Rhodan para conhecer uma civilização cujo
sol escapou da galáxia e que empreende um plano para voltar, acionando um
mecanismo de propulsão no próprio planeta.
Na história em questão,
o ser imortal, chamado Ele, ou Aquilo, não consegue mais sentir os pensamentos
dos barconianos – e manda Rhodan, Wuriu Sengu e Gucky para verificarem o que
está acontecendo.
Embora a história em si
seja muito interessante, e repleta de mistérios – Rhodan e seus mutantes descobrem
um mundo que parece invadidos pos seres invisíveis e intangíveis – o que
realmente chama atenção é a descrição da viagem e o fascínio dos personagens
com a grandiosidade do cosmo. Afinal, se nossa galáxia parece grande, ela é
apenas uma das muitas galáxias no universo. “É pena que só tenhamos essa
palavra”, diz Rhodan, à certa altura. “Ela nem de longe exprime o que queremos
dizer. Um planeta é grande, um sol também. E também dizemos que o universo é
grande... “
Outro trecho mostra como
os personagens ficam abalados com essa visão:
“- Estamos percorrendo
mais de um ano-luz por segundo. – disse Rhodan, em tom comovido. Sua voz tremia
ligeiramente.
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