terça-feira, setembro 03, 2024

Blueberry - na pista dos navajos

 

No quinto e último álbum da primeira saga da série, Blueberry precisa encontrar o chefe Cochise e iniciar as negociações da paz entre indígenas e brancos. Mas há um obstáculo: o governador da província mexicana na fronteira pretende usar a situação para retomar o Texas. Para isso ele prormete entregar armas e pólvora para os chefes apaches. Que interesse os indígenas teriam na paz se estivessem armados até os dentes? 

Para convencer os indígenas a guerrearem, Águia Solitária promete armas mexicanas.


Para forçar um acordo de paz, Blueberry e McLure precisam fazer explodir o arsenal. Mas o local está guardado por centenas de soldados. Como fazer isso? E apenas duas pessoas?

É essa missão impossível que Charlier se pretende desenvolver em seu roteiro o faz com desenvoltura. A forma como Blueberry contorna os obstáculos é a grande atração do volume. 

Quando não está bebendo, McLure está reclamando. 


Outro aspecto interesse é a caracterização dos personagens, em especial McLure, sempre reclamando de tudo e sempre acreditando que tudo vai dar errado, formando um bom contraponto ao herói, que sempre acredita que tudo dará certo no final. É da boca desse beberrão que saem falas como: “Por todos os gambás do colorado! Estou com os dedos sangrando! Seria melhor me soltar e acabar com tudo se uma vez “. Provavelmente a série não seria um sucesso tão grande se McLure não tivesse aparecido.  

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