No quinto e último álbum da primeira saga da
série, Blueberry precisa encontrar o chefe Cochise e iniciar as negociações da
paz entre indígenas e brancos. Mas há um obstáculo: o governador da província
mexicana na fronteira pretende usar a situação para retomar o Texas. Para isso
ele prormete entregar armas e pólvora para os chefes apaches. Que interesse os
indígenas teriam na paz se estivessem armados até os dentes?
Para convencer os indígenas a guerrearem, Águia Solitária promete armas mexicanas.
Para forçar um acordo de paz, Blueberry e McLure
precisam fazer explodir o arsenal. Mas o local está guardado por centenas de
soldados. Como fazer isso? E apenas duas pessoas?
É essa missão impossível que Charlier se
pretende desenvolver em seu roteiro o faz com desenvoltura. A forma como Blueberry
contorna os obstáculos é a grande atração do volume.
Quando não está bebendo, McLure está reclamando.
Outro aspecto interesse é a caracterização
dos personagens, em especial McLure, sempre reclamando de tudo e sempre
acreditando que tudo vai dar errado, formando um bom contraponto ao herói, que
sempre acredita que tudo dará certo no final. É da boca desse beberrão que saem
falas como: “Por todos os gambás do colorado! Estou com os dedos sangrando!
Seria melhor me soltar e acabar com tudo se uma vez “. Provavelmente a série não
seria um sucesso tão grande se McLure não tivesse aparecido.
Sem comentários:
Enviar um comentário