Durante sua passagem pelo Demolidor, Frank Miller conseguia equilibrar perfeitamente ação desenfreada, trama policial, trama política e humor. Bom exemplo disso é a história trilhas de papel publicada em Daredevil 178.
Na história, um
vereador, Randolph Cherryh, tem a sua campanha financiada pelo Rei do crime,
que pretende usar o expediente para chegar ao poder político.
As sequências com Luke Cage e Punhos de Ferro são humorísticas desde o início.
O Clarin Diário
denunciou o esquema e contratou o escritório de Nelson & Murdock para
denfendê-lo, o que coloca o Demolidor diretamente no centro dos acontecimentos.
Um rapaz tem uma cópia de um cheque que comprovaria a ligação entre o candidato
e o mafioso e todos estão atrás dele, incluindo Tucão e Mongol e o Demolidor.
Acontece que, temendo
pelo sócio, Nelson Foggy contrata Punho de Ferro e Luke Cage para protegerem
Matt Murdock.
O Demolidor faz os outros dois heróis de bobos.
Eu lembro quando li essa
história pela primeira vez, o quanto ri das situações criadas por Miller com os
dois heróis sendo enganados por Matt Murdock para que ele possa se disfarçar de
Demolidor e encontrar o garoto com o cheque. Na época, era algo totalmente
inédito mostrar heróis em situações ridículas e é exatamente o que acontece
aqui.
Ação: Elektra é testada pelos capangas do Rei.
Em uma narrativa
paralela mais séria, Elektra é contratada pelo Rei do crime como sua assassina
particular – e isso é feito em várias sequências de ação, incluindo uma surra
em capangas do mafioso em um teste de suas habilidades.
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