Como uma série de ficção científica, Perry Rhodan é um prato cheio para que os autores desenvolvessem uma variedade de alienígenas.
Uma das raças mais interessantes são os moofs.
A primeira vez que eles aparecem é no número 40 da série.
Perry Rhodan havia acabado de roubar uma nave arcônida e se encontrava escondido num local até então desconhecido do universo quando uma nave se aproxima deles e oferece uma audiência no planeta dos zalitas.
A capa original alemã. |
Rhodan manda seus mutantes espionarem as naves zalitas com o objetivo de descobrir quais suas intenções. Quando Ras Tschubai entra numa nave dos zalitas se depara com um monstro.
Clark Darlton, autor do volume descreve assim o ser: “Tinha menos de metro e meio de altura e quase um metro de largura. Seu formato era circular e lembrava uma gigantesca medusa. Na parte inferior do corpo, Ras viu um número indefinido de tocos funcionando como pés, que eram flácidos como o resto do corpo. O ser era encimado por uma cabeça redonda como uma bola, grudada bem no centro do corpo gelatinoso. Um par de olhos em forma de botão fitou-o com uma expressão fria e malvada”.
Os moofs vivem numa atmosfera de metano e, para sobrevierem nas naves dos zalitas, precisam de aquários hermeticamente fechados. Também são sugestores e telepatas. Ou sejas: seres vivendo vidas plenamente mentais. Como não podem se deslocar por conta própria, usam outras raças para isso. As vítimas acreditam que estão fazendo o que querem, quando na verdade estão cumprindo decisões dos seres monstruosos.
E, claro, eles estão envolvidos num plano de seres chamados apenas de senhores, que pretendem acabar com o império arcônida, o que cria toda a trama do volume.
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