Depois de 14 anos, Borat, o segundo melhor repórter do Cazaquistão, finalmente volta para os EUA.
Na história de Borat: Fita de Cinema Seguinte, o jornalista cai em desgraça com a repercussão negativa que seu filme anterior trouxe para o Cazaquistão e é condenado a trabalhos forçados numa gulag. Mas ele tem agora uma chance de se redimir. A américa voltou a ser grande e é agora governado por um cara durão, que é amigo de caras durões, como Bolsonaro, mas não do ditador do Cazaquistão. Assim, a missão de borat é levar para o vice-presidente, Mike Pence, um presente especial: a figura mais conhecida do país, um macaco que atua em filmes pornôs.
Mas tudo dá errado quando a filha de Borat entra no caixote que levaria o macaco aos EUA e come o presente. Resta ao repórter uma única opção: dar sua filha (interpretada pela atriz búlgara Maria Bakalova) de presente para algum homem próximo de Trump como forma de agradá-lo.
Isso, claro, é desculpa para fazer o que Sacha Baron Cohen faz de melhor: tirar muito sarro dos americanos numa produção que parece um documentário.
E o momento em que Borat reaparece é perfeito: Trump está no poder, pessoas acreditam nas teorias da conspiração mais loucas e republicanos cantam morte aos cientistas durante protestos.
É um momento tão bizarro que as pessoas acharam que um dos momentos mais bizarros do filme era uma encenação. A filha de Borat é assediada por Rudolph Giuliani, um dos principais aliados de Trump enquanto o repórter Cazaquistão entra no quarto de hotel gritando: “Não faça isso! Ela tem 15 anos! É velha demais para você”. A cena é real.
Mas Donald Trump tem razão sobre Borat: Fita de Cinema Seguinte: o filme não é tão bom assim. Depois da quinta vez que você assiste ele perde muito da graça.
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