quinta-feira, novembro 28, 2024

Homem-animal – Quando vivíamos todos na floresta

 


O número 4 da revista do Homem-animal marca o fim do primeiro arco do personagem escrito por Grant Morrison.

No número anterior, o Fera Bwana resgatara a macaca Djuba, mas essa estava infectada pelo vírus Antrax e morrera na sequência. O Homem-animal vai em busca dos dois, pois é informado que o vírus mortal, criado em laboratório, pode infectar toda a Califórnia.

Como usar poderes de animais para curar alguém? 


No melhor estilo Marvel, os dois heróis acabam duelando quando se encontram. O “Deus Branco”  acerta um soco no Homem-animal que o joga no lago dos flamingos. “Ai, o meu velho charme... funcionando como sempre”, pensa o herói. Depois Fera Bwana cria uma mistura de gorila e tigre para perseguir Budy.

Enquanto isso, a esposa do herói está na sua própria cruzada para salvar os gatinhos resgatados na floresta, cuja mãe foi morta por caçadores. 

Nessa história temos mais uma demonstração de como Morrison pensava os poderes do herói de forma mais ampla, quando ele os usa para curar o Fera Buana.

O ótimo final é um exemplo do talento de Morrison. 


O final dessa história reserva uma ironia realmente muito bem bolada, que encaixa perfeitamente na ideia de Morrison de transformar o título num libelo contra as experiências com animais.

Não por acaso a revista com o personagem desconhecido da DC se tornou uma sensação nos EUA e no Brasil, sendo a principal atração da revista DC 2000, publicada pela editora Abril. 

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