terça-feira, dezembro 31, 2024

Perry Rhodan – Os guardiões de Andrômeda

 


Uma coisa que não se pode reclamar é que falte ação no número 205 da série Perry Rhodan. O livro, escrito por H. G. Ewers, é tiro, porrada e explosões do início ao fim.

Na história, a nave Crest II se aproxima do planeta Quinta, onde se acredita que esteja o mecanismo que pode levar os terranos de volta para a Via Lactea (nos números anteriores, eles haviam sido, contra a vontade, transportados por um local desconhecido entre a Via Lactea e Andrômeda).

Claro que os senhores de Andrômeda tinham colocado uma quantidade enorme de robôs na segurança do planeta. Para piorar, eles enviam também uma nave no formato de lápis, tão poderosa que é capaz de destruir a nave dos pós-bis, a raça robótica.

O sistema que aciona a viagem através do espaço é protegido por uma cúpula temporal. Assim, quando Gucky, Icho Tolot, Geco e Sengu entram no local para tentar acionar o mecanismo, descobrem que estão em um tempo diferente do mesmo.



Então, o livro é uma corrida contra o tempo. Os terranos precisam decifrar o enigma de quinta e se transportarem antes de serem destruídos pela nave lápis.

É um enredo empolgante, mas carece daquilo que Clark Darlton e William Voltz sabem fazer tão bem: bom desenvolvimento de personagens. O Dull, que, segundo o resumo, é o responsável por abrir e fechar a concha do tempo, não é desenvolvido, embora o primeiro capítulo seja sobre ele. Mas no final, não sabemos praticamente nada sobre o personagem e tudo se perde no meio da ação desabalada.

Não é um livro ruim, mas prometia muito mais.

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