Uma coisa que não se
pode reclamar é que falte ação no número 205 da série Perry Rhodan. O livro,
escrito por H. G. Ewers, é tiro, porrada e explosões do início ao fim.
Na história, a nave
Crest II se aproxima do planeta Quinta, onde se acredita que esteja o mecanismo
que pode levar os terranos de volta para a Via Lactea (nos números anteriores,
eles haviam sido, contra a vontade, transportados por um local desconhecido
entre a Via Lactea e Andrômeda).
Claro que os senhores de
Andrômeda tinham colocado uma quantidade enorme de robôs na segurança do
planeta. Para piorar, eles enviam também uma nave no formato de lápis, tão
poderosa que é capaz de destruir a nave dos pós-bis, a raça robótica.
O sistema que aciona a
viagem através do espaço é protegido por uma cúpula temporal. Assim, quando
Gucky, Icho Tolot, Geco e Sengu entram no local para tentar acionar o
mecanismo, descobrem que estão em um tempo diferente do mesmo.
Então, o livro é uma
corrida contra o tempo. Os terranos precisam decifrar o enigma de quinta e se transportarem
antes de serem destruídos pela nave lápis.
É um enredo empolgante,
mas carece daquilo que Clark Darlton e William Voltz sabem fazer tão bem: bom
desenvolvimento de personagens. O Dull, que, segundo o resumo, é o responsável
por abrir e fechar a concha do tempo, não é desenvolvido, embora o primeiro capítulo
seja sobre ele. Mas no final, não sabemos praticamente nada sobre o personagem
e tudo se perde no meio da ação desabalada.
Não é um livro ruim, mas
prometia muito mais.
Sem comentários:
Enviar um comentário