quarta-feira, janeiro 29, 2025

Perry Rhodan 209 – Sob o domínio dos matadores aparentes

  


O número 209 da série Perry Rhodan apresenta um tipo de perigo tão inusitado quanto perigoso: pequenos e pacíficos ursinhos amarelos.

Na história, a Crest II chegou ao último nível do mundo oco antes de emergirem para a crosta do planeta. É quando são “atacados” pelos tais ursinhos. A questão é que eles acham que os terranos são seus senhores, que foram mortos em uma guerra acontecida há milênios e que novamente voltaram. Os ursinhos tinham com os senhores uma relação de simbiose. Enquanto os senhores eram puramente racionais e não conseguiam ter sentimentos, os pequenos seres lhes proporcionavam emoções, em especial felicidade.

No entanto, com os terranos isso se torna um perigo, pois os reduz à inatividade. Como diz Clark Darlton, autor do volume: “Os animais encostavam-se carinhosamente nos homens, cujos rostos só retratavam alegria e felicidade”. O próprio Darlton resume: “Esses animaizinhos, que pareciam seres pacatos e inofensivos, eram os adversários mais perigosos que alguém poderia imaginar”.

A capa original alemã. 


É necessário fazer um comentário aqui sobre o nome dos ursinhos: “Matadores aparentes”, um nome totalmente despropositado, já que eles não matam ninguém durante a história. A impressão que tenho é de que os autores da série, ao escolher os nome dos personagens alienígenas, escolhiam palavras aleatórias no dicionário.

Nessa história, quem salva a pátria é Gucky (como sempre), Icho Tolot e Melbar Kason, que são imunes à influência dos matadores aparentes.

Darlton é um dos meus escritores prediletos na série e mostra isso nesse volume, criando uma solução conciliatória, que não envolve violência.

Foram histórias desse tipo que fizeram do quinto ciclo o mais querido entre os fãs.

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