Após a morte de uma personagem, tornou-se um padrão nos quadrinhos de super-heróis fazer uma edição de “luto”, no qual os outros personagens da série refletem sobre a perda. Na morte da Fênix, por exemplo, essa história focou no fumeral da heroína. Em Daredevil 187 Frank Miller mostra a reação do Demolidor à morte a amada Elektra.
O homem sem medo está em negação, incapaz de
acreditar que ela possa de fato ter morrido – uma situação representada pela
splah page com um close do personagem após acordar, o suor escorrendo de sua
testa, os olhos esbugalhados pelo pesadelo.
Nessa história Matt Mudock já começa a apresentar os problemas mentais que viriam a tona posteriormente.
“Você estudou com os ninjas. Tornou-se uma
deles. Aprendeu todos os seus métodos sombrios de causar morte... será que eles
também te ensinaram a protelar a morte?”.
O Demolidor começa uma jornada insana para provar que Elektra ainda está viva.
Embora Frank Miller já desse algumas pequenas
pistas em outras histórias a respeito dos problemas mentais de Matt Mudock, é
nessa história que isso fica mais explícito. Em busca de respostas, a o herói
inicia uma jornada completamente sem sentido, com ações como invadir o prédio
do Rei ou acordar um juiz de madrugada pedindo a exumação do corpo de Elektra.
E, ao mesmo tempo, ignora uma grande operação do crime organizado.
A partir dessa história o Justiceiro torna-se um personagem recorrente na série.
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