quarta-feira, julho 16, 2014

A cultura visual e a emancipação do receptor

Durante décadas, todos os estudos sobre os produtos culturais sempre partiam do princípio de que havia uma única interpretação a respeito sobre eles. A teoria hipodérmica, por exemplo, não só acreditava nessa perspectiva, como ainda dava aos emissores poder absoluto sobre a audiência. Influenciada por essa ótica, a maioria dos estudos se voltava para quem emitia a mensagem ou para o poder de convencimento dos meios de comunicação. Até mesmo pesquisas mais recentes, como as do campo da semiótica, partiam, em grande parte, da premissa de que havia uma interpretação pronta, singular, e que cabia a uma autoridade (o semiólogo) destrinchá-la. 

Num outro polo, a história da arte, que também se interessava por esses produtos, via a arte como carregada de significados prontos, geralmente atrelados ao seu contexto histórico, que cabia analisar e aprender. 

Numa corrente mais política, analisava-se os produtos da indústria cultural a fim de revelar suas estratégias de dominação e "ensinar a tomar consciência" (tomar consciência significava ter a interpretação desejada por aqueles que pretendiam denunciar a ideologia nos meios de comunicação). Livros como Para ler o Pato Donald e Para uma leitura crítica dos jornais são exemplos dessa vertente condutivista. 

Hoje, uma das correntes mais recentes de estudos da imagem é a que se chama de cultura visual. Ela se interessa menos pelos produtores e muito mais pelo que as pessoas fazem com esses produtos (chamados de artefatos culturais), sendo o significado livre para diversas interpretações. Não há, segundo a cultura visual, uma instância autorizada para dizer que esta ou aquela leitura é a correta. As estratégias de emancipação do receptor são muito mais no sentido de ajudá-lo a se apropriar dos artefatos culturais - ou criar a seus próprios - do que de "conscientizá-lo" dentro de uma determinada leitura. 

Percebo esse posicionamento muito próximo ao que eu sempre entendi a respeito do assunto, desde que era criança. Fã de seriados e desenhos animados, eu nunca via na tela o que estava passando, estava sempre completando o roteiro na minha cabeça, preenchendo as brechas, enxergando dilemas éticos onde eles não eram visíveis, profundidade onde ela era apenas insinuada. Alguns dos episódios que mais me marcaram eu só vi uma cena, ou uma sequência, e completei o resto na minha cabeça (e mais tarde transformei em contos ou histórias em quadrinhos).

Alguns exemplos: 

No seriado Terra de gigantes, eu sempre imaginei que talvez os protagonistas não tivessem sido transportados para um planeta de gigantes, mas antes tivessem sido reduzidos durante a tempestade elétrica e estavam na verdade na Terra. Assistindo o seriado já adulto, descobri que essa perspectiva não existia na série. O roteiro deixava bem claro que eles haviam sido transportados para outra realidade. Até hoje acho minha leitura infantil mais interessante, inclusive do ponto de vista filosófico e científico, pois joga com questões, por exemplo, da teoria da relatividade. 
No seriado Fuga do século 23, eu sempre visualizei um dilema: os heróis estão fugindo de uma cidade governada por um computador, mas têm como colega de jornada um andróide. Assistindo novamente o seriado, descobri que os roteiristas nunca exploraram essa ironia que, no meu olhar, era um dos elementos mais interessantes da série. 
No seriado Viagem ao fundo do mar, o episódio que mais me marcou foi aquele em que eles chegam em Washington e a cidade está devastada. Por alguma razão, nunca consegui assisti o restante, mas completei o roteiro em minha mente e o usei posteriormente, quando escrevi a fanfic O portal das probabilidades, baseado no universo da série alemã Perry Rhodan.
Eu, desde muito criança, sempre fui muito anti-americano. Não me pergunte porque, eu simplesmente não simpatizava com a terra de Tio Sam. No entanto, paradoxalmente, meu super-herói predileto sempre foi o Capitão América. Quando criança, eu nunca associei o herói com o país, apesar do nome e do uniforme baseado na bandeira norte-americana. Na verdade quando, já adolescente, alguém me disse que o Capitão representava os EUA, para mim foi uma surpresa. Para mim ele sempre foi um símbolo de superação (era um garoto frágil, incapaz de lutar na guerra, que se habilita a uma experiência científica e se torna um super-soldado) e da luta contra o autoritarismo. Anos depois conheci a tese de Gerard Jones, publicada no livro Homens do Amanhã, de que o Capitão na verdade é um mito judaico, do frágil judeu, perseguido pelo nazismo, que se torna forte e dá a volta por cima. O filme recente veio ao encontro da minha visão infantil: nele, o Capitão se volta contra seu próprio país ao perceber que o discurso de segurança nacional está levando a um novo tipo de fascismo. 

Assim, cada um de nós vai completando, resignificando, apropriando dos artefatos culturais que chegam até nós. Quando alguém manda algo para o mundo, seja um quadro, um filme, um seriado, uma história em quadrinhos, ela deixa de pertencer a ele e passa a pertencer a quem recebe esse conteúdo.


Texto originalmente publicado no Digestivo Cultural.

11 fatos sinistros sobre o desastre e os sobreviventes de Hiroshima

No dia 6 de agosto de 1945, os aviadores do exército americano lançaram a bomba atômica sobre a cidade japonesa de Hiroshima, que foi arrasada pela gigantesca explosão, matando milhares de pessoas. Três dias depois, em 9 de agosto, foi a vez de Nagasaki ser assolada por outra bomba.
Para refrescar um pouco a memória, vale lembra que a bomba de Hiroshima era uma arma de fissão de tipo balístico com 60 quilos de urânio-235. Ela foi lançada pelo avião Enola Gay às 8h15 da manhã daquele dia, explodindo a cerca de 600 metros do solo.
Um pouco da história do acontecimento em Hiroshima está em exposição permanente na própria cidade, no Museu Memorial da Paz. É de lá quem vem algumas descrições, objetos e fatos sinistros sobre o grande desastre e os sobreviventes da tragédia.
Para fins de esclarecimento, no decorrer desse artigo (em alguns itens), são utilizados os termos “epicentro” e “hipocentro”. A diferença entre eles é que o hipocentro de uma explosão é o ponto exato de onde ela se originou (de onde a energia acumulada foi liberada), enquanto o epicentro é a manifestação dela na superfície. Leia mais

sábado, junho 28, 2014

A incrível história da pet humana

A história de Patrícia, a Pet humana foi destaque no podcast Omelete Nights. Para ouvir, clique aqui (aos 34 minutos). No face a história pode ser acompanhada através da página oficial.

sábado, junho 21, 2014

Nicolelis e a nova comunidade científica brasileira

As falas acima são de Francis Collins, um dos cientistas responsáveis pelo revolucionário Projeto Genoma Humano, que em 2001 fez o mapeamento do DNA e descortinou infinitas possibilidades para a Ciência. Ele atualmente é diretor do National Institute of Health (NIH), órgão financiador de pesquisas biomédicas ligado ao governo americano, que faz dele o responsável por um orçamento de US$ 38 bilhões. No mês passado, Collins veio ao Brasil para conhecer de perto uma das pesquisas financiadas por seu instituto: o Projeto Andar de Novo comandado pelo neurocientista Miguel Nicolelis. Com uma equipe formada por cientistas do mundo inteiro, o objetivo do brasileiro é devolver mobilidade para paraplégicos através de uma neuroprótese, conhecida como exoesqueleto.
Mas parece que alguns compatriotas de Nicolelis não concordam com Francis Collins. Pessoas do alto gabarito de Reinaldo Azevedo, Diogo Mainardi e Roger do Ultraje a Rigor, estão em franca campanha contra o resultado de 30 anos de estudos do professor. Leia mais
A direita brasileira é um desastre mesmo. Enquanto a imprensa internacional saúda o exoesqueleto criado por Nicolelis, esse pessoal atacam uma invenção que vai ajudar milhões de pessoas apenas pelo fato dele ser brasileiro.

quarta-feira, junho 18, 2014

Questões de Sexualidade nas Histórias em Quadrinhos


Depois de um longo processo de pesquisa e preparação finalmente ficou pronta a coletânea "Questões de Sexualidade nas Histórias em Quadrinhos". O livro, publicado pela Editora da Universidade Federal de Alagoas,  reúne as pesquisas feitas por diversos investigadores de quatro regiões do Brasil enfocando questões de sexualidade em diversos gêneros de HQ: mangá, comic e nos gibis.


A coletânea, organizada pelo sociólogo e professor da Universidade Federal de Alagoas, Amaro Braga, reúne artigos científicos de 13 pesquisadores do Brasil e Portugal que investiram na analise das representações das identidades sexuais nos quadrinhos, discutindo os limites entre identidade sexual, pornografia e erotismo, tanto nos quadrinhos norte-americanos de super-heróis, passando pela diversidade de identidades sexuais dos mangás até os quadrinhos independentes e brasileiros. A análise apresenta estudos enfatizando não apenas a eroticidade, mas sobretudo, a homossexualidade masculina e feminina nestas HQs, além de discutir os limites que os quadrinhos fazem entre violência, sexualidade e perversão.

A capa do livro foi produzida pelas desenhistas alagoanas do Studio Pau-Brasil Mariana Petróvana (Mari Youko Sama) e Janaína Araújo, homenageando os mangá Yaoi, um dos temas de estudo da coletânea.


A coletânea foi aprovada em edital público de avaliação pela Editora da UFAL e conta com o apoio da ASPAS - Associação dos Pesquisadores de Arte Sequencial. Este ano, ainda está previsto a continuação do estudo, o volume 2, intitulado: "Representações do Feminino nas Histórias em Quadrinhos"  voltado para os estudos sobre gênero social nas HQs.  Leia mais
 

terça-feira, junho 17, 2014

Pela primeira vez na história, um computador conseguiu pensar por conta própria



Pela primeira vez na história, um supercomputador conseguiu superar o teste de Turing, projetado especialmente para determinar se uma máquina tem capacidade de pensamento próprio. O teste ocorreu no domingo passado, quando Eugene Goostman, um software desenvolvido para responder como se fosse um adolescente de 13 anos, foi submetido a uma entrevista improvisada na Royal Society de Londres. Tanto as perguntas quanto as respostas foram feitas através de mensagens escritas na tela, e um terço dos humanos que interrogaram a máquina não conseguiu descobrir que se tratava de um interlocutor cibernético. - Leia mais

quarta-feira, junho 11, 2014

Marca de Fantasia relança Watchmen e a Teoria do Caos em versão ampliada

Por Samir Naliato
Data: 6 junho, 2014

Resumindo, a Teoria do Caos é a ideia de que uma pequena mudança no início de um evento qualquer pode trazer consequências enormes e absolutamente desconhecidas no futuro. Por isso, tais eventos seriam praticamente imprevisíveis e caóticos.
Partindo desta ideia, o escritor Gian Danton analisou Watchmen, a aclamada obra criada por Alan Moore e Dave Gibbons, no livro teórico Watchmen e a Teoria do Caos (formato 13 x 19 cm, 96 páginas, R$ 16,00), que a Marca de Fantasia relança este mês, em uma versão ampliada. Leia mais

segunda-feira, junho 09, 2014

Capa de Mr. Hyde

O escritor Ademir Pascale divulgou na sua página do Facebook a capa aberta da antologia Mr. Hyde, organiza por ele, com textos de vários autores brasileiros. Entre os textos tem um conto meu. Confira abaixo a bela capa: 
 





“O Rei Amarelo” – Quadrinhos – Guia para submissão de trabalhos

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Aproveitando a redescoberta de Robert W. Chambers, autor da série de contos sobre a peça de teatro maldita O Rei Amarelo, decidimos lançar uma coletânea em quadrinhos inspirada na obra. Leia mais
Claro que somos muito fãs da série True Detective, mas a ideia é nos apropriarmos da mitologia e do estilo criado por Chambers. E os autores brasileiros de quadrinhos estão convidados para enviar seus trabalhos.

Poderão participar:

  • Quadrinistas (roteiro + arte);
  • Duplas de criação (roteiristas + ilustradores);
  • Artistas solo (ilustradores/roteiristas) – encaixaremos os ilustradores com os roteiristas de acordo com as suas características.

domingo, junho 08, 2014

Coisas do Japão: Os Bagelheads são conhecidos por injetarem soro fisiológico na testa

Moda entre os antenados e moderninhos japoneses, a prática é condenada por alguns e não agrada a todos.
Um dos especialistas em fazer este tipo de modificação, Keroppy, bastante famoso no Japão, afirma que o procedimento não representa nenhum tipo de perigo. Ele injeta soro fisiológico na testa das pessoas que, gradualmente, será absorvido pelo próprio organismo.
O procedimento pode durar até 2 horas e o tempo de permanência no corpo varia entre 16 e 24 horas.
Aparentemente, os Bagelheads são muito populares no Japão e existem até eventos para eles duas vezes por ano. Alguns mais corajosos, em momentos especiais e festivos, injetam o soro não apenas na testa, mas também no saco escrotal. Leia mais


Watchmen e a teoria do caos - segunda edição

Um dos meus livros mais procurados e há anos fora de catálogo, finalmente ganha sua segunda edição. Confira o texto do editor: 
Obra muito apreciada pelos leitores e pesquisadores, esse estudo de Gian Danton esgotou logo a primeira edição, chegando a 190 exemplares. Ao invés de fazer mais uma tiragem para atender a demanda constante dos leitores, preferimos fazer nova edição revista e ampliada, com mais ilustrações e formato um pouco maior, resultando num volume de 100 páginas, 16 a mais sobre a primeira edição. Logo mais sairá também a edição digital, para os que preferem esse suporte.
Para comprar, clique aqui.

sexta-feira, junho 06, 2014

Documentário Lovecraft: Medo do desconhecido


Museu reúne arte fake


O Museu de art fake, na Alemanha reúne trabalhos que confundem verdadeiro com falso. Além de quadros famosos falsos, o acervo inclui o diário falso de Hitler, que agitou a impresso no início dos anos 1980. Para conferir, clique aqui.

A cultura visual e a liberdade do receptor



Durante décadas, todos os estudos sobre os produtos culturais sempre foram centrados nos produtores, fosse no poder destes (teoria hipodérmica) ou no que se pretendia com a mensagem. Até mesmo a semiótica é voltada para analisar o que o produtor queria dizer com tal produto – ou um especialista dava uma leitura autorizada deste mesmo produto. 
Uma novidade da área de Cultura Visual é que ela se interessa menos pelos produtores e muito mais pelo que as pessoas fazem com esses produtos, sendo o significado livre para diversas interpretações. Nesse sentido, achei esse posicionamento muito próximo ao que eu sempre entendi a respeito do assunto, desde que era criança. Fã de seriados e desenhos animados, eu nunca via na tela o que estava passando, estava sempre completando o roteiro na minha cabeça, preenchendo as brechas, enxergando dilemas éticos onde eles não era visíveis, profundidade onde ela era apenas insinuada. Alguns dos episódios que mais me marcaram eu só vi uma cena, ou uma sequência e completei o resto na minha cabeça.
Alguns exemplos: 

No seriado Terra de gigantes, eu sempre imaginei que talvez os protagonistas não tivessem sido transportados para um planeta de gigantes, mas antes tivessem sido reduzidas durante a tempestade elétrica e estavam na verdade na Terra. Assistindo o seriado já adulto, descobri que essa perspectiva não existia na série. O roteiro deixava bem claro que eles haviam sido transportados para outra realidade. Até hoje acho minha leitura infantil mais interessante, inclusive do ponto de vista filosófico. 

No seriado Fuga do século 23, eu sempre visualizei um dilema: os heróis estão fugindo de uma cidade governada por um computador, mas têm como colega de jornada um androide. Reassistindo o seriado, descobri que os roteiristas nunca exploraram essa ironia. 

No seriado Viagem ao fundo do mar, o episódio que mais me marcou foi um em que vi apenas uma cena, em que eles chegam em Washington e a cidade está devastada. Por alguma razão, nunca consegui assisti o restante, mas completei o roteiro em minha mente.

Eu, desde muito criança, sempre fui muito anti-americano. Não me pergunte porque, eu simplesmente não simpatizava com seu imperaliasmo. No entanto, ironicamente, meu super-herói predileto sempre foi o Capitão América. No entanto, quando criança, eu nunca associei o herói com o país, apesar do nome e do uniforme baseado na bandeira norte-americana. Na verdade quando, já adolescente, alguém me disse que o Capitão representava os EUA, para mim foi uma surpresa. Para mim ele sempre foi um símbolo de superação (ela um garoto frágil, incapaz de lutar na guerra, que se habilita a uma experiência científica e se torna um super-soldado) e da luta contra o autoritarismo. Anos depois conheci a tese de Gerard Jones, publicada no livro Homens do Amanhã, de que o Capitão na verdade é um mito judaico, do frágil judeu, perseguido pelo nazismo, que se torna forte e dá a volta por cima. O filme recente veio ao encontro da minha visão infantil: nele, o Capitão se volta contra seu próprio país ao perceber que o discurso de segurança nacional está levando a um novo tipo de fascismo. 
Assim, cada um de nós vamos completando, resignificando, nos apropriando dos produtos culturais que chegam até nós. Quando alguém manda algo para o mundo, seja um quadro, um filme, um seriado, uma história em quadrinhos, ela deixa de pertencer a ele e passa a pertencer a quem recebe esse conteúdo.

segunda-feira, junho 02, 2014

O chamado de Cthulhu

H.P. Lovecraft foi o mais importante escritor de terror do início do século XX. Sua obra encontrou tamanha reverberação naquele período conturbado e nos anos subsequentes que muitos passaram a acreditar que seus textos se tratavam não de literatura, mas relatos reais. Boa parte da mitologia desse universo de horror tem sua origem no livro O Chamado de Cthulhu e outros contos, lançado em 2012 pela editora Hedra como parte da coleção de obras completas do autor. 

Fábrica de Chocolates
Lovecraft nasceu numa família conturbada. Quando tinha dois anos, viu o pai ser internado em um manicômio, onde permaneceu até morrer. A mãe jamais se recuperou da perda e sofreu distúrbios mentais que afetaram profundamente a relação com o filho. O futuro escritor passou a viver uma vida reclusão voltada apenas para seu terrível mundo literário. Precoce, escreveu seus primeiros contos entre seis e sete anos. 

Em 1913, irritado com a baixa qualidade dos contos publicados na revista pulp fiction Argosy, escreve uma carta que levou a uma intensa polêmica, ao fim da qual acabou sendo convidado pelo editor a colaborar com a publicação. Suas histórias, no entanto, não fizeram sucesso. Em vida ele só conseguiu publicar um livro, A Sombra de Innsmouth (que também integra a coleção da Hedra).
Sua obra só não se perdeu graças a admiradores que em 1939 fundaram uma editora para publicar sua obra. Mas Lovecraft só se tornou um fenômeno de vendas na década de 1960, quando algumas editoras norte-americanas começaram a publicar seus livros com capas chamativas e vendidas em locais de fácil acesso, como postos de gasolina e farmácias. Leia mais

O corvo em versão sertaneja

Esta é uma dica do amigo Matheus Moura: o poema O Corvo, de Edgar Alan Poe cantado numa versão sertanejo de raiz pela dupla Conde & Drácula. Vale a pena conferir.