Assisti alguns episódios aleatórios do Box da terceira temporada de Jornada nas Estrelas: nova geração. Meu filho assistiu todos na seqüência e, quando eu tinha tempo, assistia com ele. Uma coisa que deu para perceber, na comparação com a série clássica, é que, na série clássica, havia mais aventura e mais imaginação. Os roteiros, na Nova geração, se tornaram mais realistas, com mais diálogos do que ação. Também há menos episódios fora da nave. A impressão que dá é de que eles gastaram uma grana no cenário da nave e resolveram aproveitá-lo até a última gota. Por outro lado, eles parecem ter economizado em cenários de planetas.
No primeiro disco, o episódio mais interessante é ¨Quem observa os observadores¨em que Picard é confundido com um deus pelos habitantes de um planeta primitivo. É um dos poucos episódios que trabalham questões filosóficas, que eram muito comuns na série clássica.
No disco 6, ¨O colecionador¨ conta a história de um homem que captura ao andróide Data para sua coleção. Lembra muito um episódio da série clássica, ¨O cérebro de Spock¨, o que não é uma boa referência. O seqüestrador também é bastante caricato, mas o episódio vale por ter desenvolvido melhor o personagem Data.
No disco 7, o episódio ¨Transformações¨também é interessante. A Enterprise descobre num planeta distante um homem ferido e sem memória. Ele é curado, mas logo descobrem que está sendo caçado por uma civilização desconhecida. Os roteiristas poderiam ter abordado questões políticas e religiosas, o que faria desse o melhor episódio da temporada, mas essa discussão ficou muito aquém do que eu esperava ou do que se podia ver na série clássica.
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