Assisti Onde os fracos não têm vez, o filme mais recente dos irmãos Coen, ganhador do oscar como melhor filme. É uma intrigante jogo de gato e rato: durante uma negociação de drogas, as duas partes se desentendem e acabam se matando. O resultado disso é uma grande quantidade de droga e dois milhões de dólares. Um morador da região encontra a cena do crime e resolve ficar com o dinheiro. Só que um psicopata resolve ficar com o dinheiro e começa a persegui-lo. É um típico filme dos irmãos Coen nesse sentido de um enredo que começa pequeno e vai se tornando mais trágico a cada momento, só que, ao contrário de filmes como Fargo, isso não é feito com objetivos humorísticos. Aqui temos um filme de suspense e um drama humano. O grande problema acaba acontecendo no final, que tem cara de anti-climax. O filme nos prepara o tempo todo para o embate final entre o caçador e o psicopata e, quando isso finalmente acontece, não é mostrado. De repente percebemos que o personagem principal não é o caçador interpretado por Josh Brolin, mas o xerife, interpretado por Tommy Lee Jones e este não prende ninguém, não faz nada de realmente importante e passa o filme inteiro lamentando por as coisas não serem como antes. Nesse sentido, é broxante. Mas o que se poderia esperar de diretores que já fizeram filmes como Matadores de Velhinha? Certamente não um triller convencional.
1 comentário:
Eu vi o filme, achei ele uns dos piores que ja tinha visto, com uma historia muito boa, mas um cenario fraco.
Ivan França
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