Esta foi uma semana feliz. Depois de saber que fui selecionado para a antologia Tomos Fantásticos, da editora 9Bravos, descubro que um conto meu foi selecionado para a antologia Erótica Steampunk, da editora Ornitorrinco. Para quem não conhece, o gênero Steampunk é uma vertente da história alternativa, com histórias que se passam num século 19 fictício, em que a tecnologia do vapor se desenvolveu mais do que na nossa realidade. Unir isso ao erotismo foi um desafio, mas surpreendentemente, quando comecei a escrever, a história veio rápido. Meu conto "A beleza roubada" se passa em um dirigível-bordel no qual qualquer pessoa que tenha dinheiro pode realizar a fantasia sexual que desejar. Mas é também um local de intriga política e uma delas pode levar a uma guerra mundial.
Para ver a relação completa dos selecionados, clique aqui.
quinta-feira, janeiro 31, 2013
O novo filme do Superman
O site Universo HQ divulgou fotos e informações sobre O homem de aço, novo filme de Superman, dirigido por Zack Snyder, com roteiro de David S. Goyer, o mesmo da trilogia de Batman.
"Goyer relembrou como a ideia para um novo filme do Superman surgiu depois de uma série de reuniões com Christopher Nolan para desenvolver a trama de Batman - O Cavaleiro das Trevas ressurge, e eles havia chegado a um beco sem saída. Para espairecer, o escritor leu antigas revistas do Homem de Aço e começou a fazer anotações, que foram apresentadas a Nolan, que gostou do que leu e apresentou à Warner Bros", informou o site.
O anúncio de que o filme do Superman seria mais realista provocou polêmica entre os fãs. O fato de ser o mesmo roteirista de Batman também dava a entender que o filme seria sombrio, algo que absolutamente não encaixa na mitologia do Homem de aço. Aparentemente, o realismo está mais relacionado à verossimilhança da trama, com pontas muito bem amarradas. É esperar para ver.
Pessoalmente, acho David Goyer um grande roteirista e confio no trabalho de Zack Snyder, de Watchmen e 300. Quando Watchmen saiu, eu escrevi que o filme não seria um sucesso instantâneo (como de fato não foi), mas seria logo redescoberto ao chegar aos DVDs e, pelo jeito, foi isso que aconteceu. Snyder é uma apaixonado por quadrinhos e certamente terá o maior cuidado ao trabalhar com o primeiro super.
Imaginários em Quadrinhos Volume 1
Universos fantásticos imaginados por quadrinistas consagrados
e novos talentos. Essa é a coleção Imaginários
em quadrinhos, que em cada volume trará 120 páginas de roteiros e desenhos
incríveis para o público adulto que curte boas histórias.
Neste volume da coleção Imaginários em Quadrinhos da Editora Draco, organizado por Raphael Fernandes, os quadrinistas Raphael Salimena, Jaum, Dalton Dalts, Zé Wellington, Marcus Rosado, Camaleão, Alex Mir e Alex Genaro extrapolam todas as fronteiras e contam excelentes aventuras gráficas de fantasia, ficção científica e terror.
Prepare-se para uma viagem sem volta pelo mundo das histórias em quadrinhos. Em um resgate do bom e velho mix de ação e entretenimento, a coletânea tem tudo para se tornar um novo espaço para o quadrinho nacional mostrar sua qualidade.
Neste volume da coleção Imaginários em Quadrinhos da Editora Draco, organizado por Raphael Fernandes, os quadrinistas Raphael Salimena, Jaum, Dalton Dalts, Zé Wellington, Marcus Rosado, Camaleão, Alex Mir e Alex Genaro extrapolam todas as fronteiras e contam excelentes aventuras gráficas de fantasia, ficção científica e terror.
Prepare-se para uma viagem sem volta pelo mundo das histórias em quadrinhos. Em um resgate do bom e velho mix de ação e entretenimento, a coletânea tem tudo para se tornar um novo espaço para o quadrinho nacional mostrar sua qualidade.
SERVIÇO
Imaginários
em Quadrinhos - Volume 1
Organizado
por:
Raphael Fernandes
Gênero: Histórias em quadrinhos de fantasia,
ficção científica, terror
Formato: 17cm
x 24cm
Páginas: 128 em papel pólen
bold 90g
Capa: Cartão 250g, laminação fosca, com orelhas de 6cm
Preço de capa: R$ 29,90
Capa: Cartão 250g, laminação fosca, com orelhas de 6cm
Preço de capa: R$ 29,90
Disponível em: 02/03/2013
Desenhista da Marvel fala sobre inspiração visual brasileira nas HQs
Nas histórias em quadrinhos, as aventuras dos super-heróis geralmente ocorrem em grandes metrópoles como Nova York, ou cidades fictícias como Gotham City. Porém, muitas dessas histórias têm origem em um lugar bem distante destes universos fantásticos: a prancheta do artista José Benedito do Nascimento, ou Joe Bennett, que, da sua casa no bairro da Cidade Nova, na região metropolitana de Belém, ilustra as páginas dos grandes heróis da Marvel e da DC Comics, as duas maiores editoras norte-americanas de histórias em quadrinhos. Leia mais
Fotógrafos Anônimos comemoram 255 anos de Macapá
Grande parte do que conhecemos da história da humanidade veio através da fotografia. Fatos marcantes da história, trajetórias pessoais, lembranças de lugares visitados, tudo é fotografável e essas imagens, com o tempo, guardam uma fantástica memória coletiva.
Uma das imagens que serão apresentadas aos participantes da maratona fotográfica |
Clássicos da dupla Gian Danton - Joe Bennett
O compadre Joe Bennett (atual desenhista do Gavião Negro) tem publicado no Facebook as antigas histórias de quando trabalhava para o mercado nacional, histórias na maioria com roteiro meu. É a ansiedade de ver esse material publicado de maneira correta. De fato, duas editoras estão interessadas no material: a Orago quer fazer um álbum com as histórias de terror e a Kalaco deve publicar dois álbuns, um com histórias eróticas e outro só com a Família Titã.
Essas histórias foram publicadas em revistas com papel jornal, colocadas sem nenhum destaque nas bancas de jornais. Mesmo assim, ganharam uma legião de fãs e se tornaram cult. Nós introduzimos no quadrinho nacional as inovações que Alan Moore e cia estavam fazendo nas revistas de terror, como Monstro do Pântano, com um horror hard. Muita gente já me relatou que não conseguia dormir depois de ler nossas histórias.
Um detalhe curioso é que, como algumas dessas revistas eram vendidas lacradas, o Bené bolou um lance de puro marketing: passou a pintar a borda de nossas histórias de preto. Desse modo, os fãs saberiam quando a revista tinha histórias da dupla mesmo sem abrir a publicação. Com o tempo os editores perceberam que as revistas que tinham as já famosas bordas pretas vendiam mais.
Publico abaixo uma seleção de algumas dessas HQs.
Essas histórias foram publicadas em revistas com papel jornal, colocadas sem nenhum destaque nas bancas de jornais. Mesmo assim, ganharam uma legião de fãs e se tornaram cult. Nós introduzimos no quadrinho nacional as inovações que Alan Moore e cia estavam fazendo nas revistas de terror, como Monstro do Pântano, com um horror hard. Muita gente já me relatou que não conseguia dormir depois de ler nossas histórias.
Um detalhe curioso é que, como algumas dessas revistas eram vendidas lacradas, o Bené bolou um lance de puro marketing: passou a pintar a borda de nossas histórias de preto. Desse modo, os fãs saberiam quando a revista tinha histórias da dupla mesmo sem abrir a publicação. Com o tempo os editores perceberam que as revistas que tinham as já famosas bordas pretas vendiam mais.
Publico abaixo uma seleção de algumas dessas HQs.
A primeira história da dupla. Detalhe: o Bené usou só pincel para fazer a arte-final. Uma homenagem ao Príncipe Valente. |
Motos, vampiros e gangues. Essa história foi publicada posteriormente nos EUA pela Phatagraphics. |
Publicada na revista Mephisto Terror Negro, essa história era uma homenagem ao Alan Moore e um manifesto defende um novo tipo de terror. |
Família Titã. Essa história se tornou um cult ao contar a história de super-heróis como uma tragédia grega. |
Íncumbo: nossa história mais pesada. Uma garota recebe a visita de um demônio e começa a ter desejos estranhos. Muita gente não dormiu à noite por causa dessa HQ. |
História inspirada no conto "O nariz", de Gógol, do qual sou fã. Transformamos em uma história de terror. |
Antologia Tomos Fantásticos: resultado da seleção
Meu conto "O coração negro" foi selecionado para compor a antologia Tomos Fantásticos, da editora 9Bravos. O livro já começa com uma bela capa, que expressa bem a ideia de fantasia medieval. Clique aqui para ver a seleção completa e conhecer o site da editora.
quarta-feira, janeiro 30, 2013
Dia do quadrinho nacional em Belém
Se você está em Belém, ocioso, e é fã de quadrinhos que nem nozes, que tal aproveitar o dia de hoje, Dia do do Quadrinho nacional, e curtir uma programação especial lá na Casa da Linguagem.
A Fundação Curro Velho promove hoje uma programação especial, com direito a bate-papo com os artistas paraenses Joe Bennett, Otoniel Oliveira, Bechara Gaby, Luís Cláudio Negrão e Alan Yango. Leia mais no 100 grana.
Chat em homenagem ao Dia do quadrinho nacional
A equipe que está organizando o Dia do Quadrinho Nacional na cidade de Salvador abrirá uma sala de bate-papo com vários convidados especiais, entre eles eu. Quem quiser participar e conversar com feras do quadrinho brasileiro, o link vai estar disponível a partir das 20 horas (hora de Brasília) e 19 horas (hora de Macapá) no site http://www.neorama.com.br/. Conto com sua presença.
Além de mim, estão confirmados:
O dia do quadrinho nacional foi criado em 1984 pela Associação dos Cartunistas de São Paulo em homenagem ao quadrinista ítalo-brasileiro Ângelo Agostini, quem em 30 de janeiro de 1869 iniciou a publicação de As Aventuras de Nhô Quim ou Impressões de Uma Viagem à Corte, considerada uma das primeiras histórias em quadrinhos do mundo. Ângelo Agostini é também nome de um importante prêmio concedido aos quadrinistas nacionais que mais se destacam no ano. Para saber mais sobre o Ângelo Agotini, clique aqui.
Além de mim, estão confirmados:
Alejandro Farias, editor de historietas argentinas, do selo Loco Rabia,
Rodrigo Chaves - tirista de Porto Alegre
Flavio Roberto Mota - da ABIPRO [Associação Brasileira dos Ilustradores Profissionais ]
Edgar Franco - premiado quadrinhista brasileiro
Laudo Ferreira Junior - idem
Fernando Marques (Petrópolis/ Volta Redonda)
Guto Dias (Putz! Tirinhas ; C
Rodrigo Chaves - tirista de Porto Alegre
Flavio Roberto Mota - da ABIPRO [Associação Brasileira dos Ilustradores Profissionais ]
Edgar Franco - premiado quadrinhista brasileiro
Laudo Ferreira Junior - idem
Fernando Marques (Petrópolis/ Volta Redonda)
Guto Dias (Putz! Tirinhas ; C
O dia do quadrinho nacional foi criado em 1984 pela Associação dos Cartunistas de São Paulo em homenagem ao quadrinista ítalo-brasileiro Ângelo Agostini, quem em 30 de janeiro de 1869 iniciou a publicação de As Aventuras de Nhô Quim ou Impressões de Uma Viagem à Corte, considerada uma das primeiras histórias em quadrinhos do mundo. Ângelo Agostini é também nome de um importante prêmio concedido aos quadrinistas nacionais que mais se destacam no ano. Para saber mais sobre o Ângelo Agotini, clique aqui.
Revista brasileira Mundo Paralelo aposta em aventura e ficção
Não é à toa que o logotipo da revista Mundo Paralelo traz o subtítulo Aventura e Ficção, nome de uma antiga revista da Abril. Na nova publicação, o objetivo do editor, Walter Klattu, é resgatar o "clima" que existia em títulos como Metal Hurlant, Zona 84, Cimoc, El Víbora, Fierro, Animal e outros que apostavam em quadrinhos focados no aventuresco e no insólito.
Para isso, reuniu um time bastante respeitável da HQ nacional, como nomes como Mozart Couto, Watson Portela, E.C. Nickel, Eduardo Cardenas, Gian Danton, João Azeitona, Walter Pax, Honório, Sam Hart, Nick Locking, Soter Bentes, Alexandre Lobão, Fabio Cobiaco, Walter Klattu e Mateus Santolouco. Leia mais no Universo HQ.
Zullu, história com texto meu e arte de João Azeitona, faz parte da revista. |
terça-feira, janeiro 29, 2013
Atrações variadas movimentam Dia do Quadrinho na UFBA
Música, exposições, sessões de autógrafos, venda de livros, lançamento de DVD, homenagens e até uma sala de chat exclusiva são atividades que acontecerão das 19 às 21h na Biblioteca Central da UFBA, em Ondina, no Dia 30 de janeiro, em comemoração ao Dia do Quadrinho Nacional. Entre as atrações artísticas haverá: exposição em barro do caricaturista Valtério; bancas de artistas, mostras de álbuns e revistas brasileiras; sorteios de obras nacionais e estrangeiras; pré-lançamento do DVD do filme ‘Nego’ sobre Teodoro Sampaio (de Savio Leite e Marko Ajdaric, que usa quadrinhos como suporte de linguagem) e show musical.
O evento também contará com homenagens a personalidades da cultura baiana falecidas recentemente e a pessoas que ajudaram no desenvolvimento da Nona Arte – os Quadrinhos. Entre os homenageados podemos citar: Angelo Agostini, criador da primeira série de quadrinhos do mundo; José Carlos Capinan (com a execução de uma música sua sobre quadrinhos por Gibran Sousa, dos Bye Anos); Lage, falecido chargista baiano; Joaci Goes -, que à frente da Tribuna da Bahia impulsionou o suplemento “A Coisa”; Claudio Veiga - pelo seu livro sobre o fanzine 'O Papão' ; Teodoro Sampaio – com o pré-lançamento do DVD do filme 'Nego' e Ernesto Simões Filho - pela criação, há 108 anos do mais importante fanzine da Bahia, “O Papão”.
O dia 30 de janeiro é o Dia do Quadrinho Nacional, pois foi o dia do início da publicação da primeira série em quadrinho brasileira “As Aventuras de Nhô Quim & Zé caipora ou Impressões de Uma Viagem à Corte” em 1869. Para ficar mais informado sobre o evento, confia a Fan Page no Facebook.
Atrações
Na abertura, às 19h, será exibida uma gravação de Jim Davis, o criador de Garfield, feita especialmente para o público brasileiro, abrirá as atividades às 19 horas. Depois serão exibidos os curtas Nego, de Marko Ajdaric e Sávio Leite, e ‘O Ogro’, baseado em uma HQ de Julio Shimamoto.
- No sorteio, um contemplado ganhará uma caricatura feita por Tako X (artista de Curitiba, criados de dez 10 capas para a atual fase da MAD brasileira). No sorteio também serão ofertados quatro números da revista “Tudo com Farinha”
- Presença de quadrinhista Beto Potyguara, quadrinhista Natal( RN)
- Banda baiana Bye Anos vai tocar 3 músicas ligadas a quadrinhos, de autoria de Gilberto Gil, Caetano Veloso e Capinan
- Lançamento de domínio para apreciadores de quem aprecia ou faz quadrinhos será, seguindo o conceito de primeira quadrinhoteca do
Brasil, diferente do que hoje são as gibitecas.
- Exposição de cinco antologias de quadrinhos editadas nos EUA, Argentina, Polônia, Eslovênia e Sérbia
- Exposição de um número inteiro de ‘A Coisa’, o melhor suplemento local de quadrinhos já publicado no Brasil, será exposto em papel couché, formato A3.
- Uma capa de Lage para ‘A Coisa’, num número de 1975, será exposta em formato A2
- O livro inteiro sobre do professor Claudio Veiga, publicado pelo Centro de Estudos Baianos [atualmente sediado na Biblioteca Central da UFBA], sobre 'O Papão", fanzine satírico com caricatura com o qual Enesto Simões Filho conheceu a realidade da Bahia antes de se decidir por fundar A Tarde também estará exposto em papel couché, formato A3.
- 187 gibizinhos da Turma do Xaxado estarão disponíveis gratuitamente, para os primeiros alunos da rede pública estadual que chegarem ao local do evento a partir de 19h
- 50 exemplares da publicação "A Disputa pela Criação" serão sorteados, sendo o maior lote desta edição
Livro O roteiro nas histórias em quadrinhos
Gian Danton oferece, neste livro, sua experiência de
mais de duas décadas lidando com as Histórias em Quadrinhos, seja
produzindo roteiros, seja ministrando cursos sobre o assunto.
Nas palavras do autor, em O roteiro nas Histórias em Quadrinhos
“o neófito pode encontrar todas as dicas para se tornar um roteirista
de qualidade. Mas vale lembrar que nenhum livro ou curso, por melhor que
seja, é capaz de realizar milagres. Escrever quadrinhos, ao contrário
do que pensa a maioria das pessoas, exige muito esforço, dedicação e
perseverança. E exige também muita leitura”.
Alguns temas tratados no livro:
Como criar personagens
Como criar a ambientação
Tramas
Diálogos
Texto
Como fazer um projeto
Para quem mora em Macapá, o livro pode ser comprado na livraria Amapaense. Para os que moram fora do estado, pode ser comprado no site da editora.
segunda-feira, janeiro 28, 2013
Revista Mundo Paralelo na Biblioteca Pública
Eu o escritor Paulo Tarso, funcionário da Biblioteca. |
Falando sobre a Mundo Paralelo, o blog Guedes Manifesto, do escritor e roteirista Roberto Guedes, publicou uma resenha da publicação. Para ler, clique aqui.
domingo, janeiro 27, 2013
Rádio da Unifap, 96,9, já está no ar
O reitor da Unifap, José Carlos Tavares e a coordenadora de Jornalismo, Roberta Scheibe |
Resultado do esforço conjunto praticado entre o reitor da Universidade Federal do Amapá (Unifap), José Carlos Tavares, e comunidade acadêmica, entrou no ar nesta sexta-feira, 25, a Rádio Universitária 96.9 FM. O sinal tem alcance de 50 km de raio e está disponível 24 horas. A grade de programação será montada ao longo das próximas semanas. O estatuto com as normas que irão regulamentar a linha editorial da Rádio está na fase de formatação e, posteriormente, será posto sob avaliação do Conselho Superior (Consu).
Por se tratar de modelo de rádio universitária a programação terá que ser voltada, principalmente, para a difusão da cultura e educação, sendo composta por conteúdo jornalístico e serviços de utilidade pública. A comunidade amapaense também terá acesso à informações sobre os projetos desenvolvidos pela universidade, eventos técnicos e científicos.
A Rádio Universitária foi idealizada há alguns anos, mas só agora a concessão foi dada. "Isso ocorreu graças aos esforços de muitos companheiros articulados em Macapá e em Brasília, desde a nossa primeira gestão à frente da Unifap", informou o reitor, destacando que o processo de concessão não ocorreu antes por conta da lentidão burocrática para a aquisição de equipamentos.
O diretor da Rádio Universitária, Fernando Canto, enfatizou que a Unifap tem um poderoso instrumento de divulgação das atividades acadêmicas e prestação de serviço à comunidade. "Este é o vínculo que se almejava estabelecer com a sociedade, a identificação com as produções locais e a amplificação do alcance do pensamento para além dos muros da universidade", disse.
E quem terá papel fundamental em difundir esses pensamentos para além dos portões universitários serão os estudantes do curso de jornalismo. A Rádio Universitária é o local natural para que o alunado exerça estágios e aulas práticas necessárias em algumas disciplinas. As técnicas de locução e texto radiofônico agora podem se trabalhados e aprimorados. O edital com as bolsas de trabalho para os alunos do curso de comunicação será publicado na segunda feira. Serão reservadas quatro vagas aos interessados.
A coordenadora do curso de jornalismo, Roberta Scheibe, vai reunir com o colegiado para que sugerir aos professores a utilização da rádio em projetos de extensão desenvolvidos com os acadêmicos. Depois de aprovado o estatuto, a intenção é que muitos docentes se tornem colaboradores e tragam para a emissora seus conhecimentos e interesses.
Fonte: Site da Unifap
Governador do Amapá promete aumento de fiscalização
Comovido com a tragédia na boate na cidade de Santa Maria, o governador do Amapá, Camilo Capiberibe prometeu, através de mensagem no Facebook, aumentar a fiscalização sobre bares, boates e casas de shows para evitar que fatos como esse aconteçam no estado. O governador prometeu ainda fazer convênios com prefeituras para intensificar a ficalização. Leia o comunicado na íntegra:
"Chocado com a tragédia que vitimou mais de duzentos jovens estudantes do município de Santa Maria no Rio Grande do Sul. Estou encaminhando carta oficial de condolências em nome do povo do Amapá ao governador Tarso Genro e colocando nosso Estado à disposição em qualquer providência que possamos tomar. Amanhã farei reunião com o corpo de bombeiros e vou propor uma parceria com todas as prefeituras para reforçarmos em conjunto a fiscalização nos estabelecimentos que recebem grande número de pessoas. Que a dura lição desta tragédia seja impedir que tamanha infelicidade e dor se repita em nosso país".
"Chocado com a tragédia que vitimou mais de duzentos jovens estudantes do município de Santa Maria no Rio Grande do Sul. Estou encaminhando carta oficial de condolências em nome do povo do Amapá ao governador Tarso Genro e colocando nosso Estado à disposição em qualquer providência que possamos tomar. Amanhã farei reunião com o corpo de bombeiros e vou propor uma parceria com todas as prefeituras para reforçarmos em conjunto a fiscalização nos estabelecimentos que recebem grande número de pessoas. Que a dura lição desta tragédia seja impedir que tamanha infelicidade e dor se repita em nosso país".
Luto
Triste história. Mais triste ainda é saber que os extintores não funcionavam, não havia saída de emergência, e que os seguranças fecharam a porta para que as pessoas não saissem sem pagar. Infelizmente, em muitas cidades, inclusive Macapá, não existe fiscalização em bares e boates. Que essa tragédia sirva pelo menos para que as autoridades de todo o país aumentem a fiscalização.
Rebelião, uma obra-prima do cinema japonês
O crítico de cinema Luiz Carlos Merten escreve, no livro ‘Cinema – Entre a Realidade e o Artifício’,que ‘Rebelião’, filme de 1967 dirigido por Masaki Kobayashi, é o maior filme feito em qualquer época no Japão.
Não é sem razão. Kobayashi consegue lembra o melhor de Kurosawa, mas mistura com várias outras referências.
A trama gira em torno de um vassalo de um senhor feudal que é obrigado pelo seu senhor a aceitar a ex-esposa do senhor como esposa de seu filho. A família faz de tudo para que o matrimônio não se realize, mas diante da ordem direta do senhor, acabam cedendo. Mas o novo casal acaba se apaixonando e, quando isso acontece, o senhor feuldal pede a moça de volta. Pai, filho e esposa resolvem confrontar as ordens e inicia-se uma trama envolvente, em que toda a família pode perecer.
O cinema japonês é lento, com longos planos. Kobayashi é um japonês único: sua edição é rápida e os planos não convencionais. A câmera se move o tempo todo, dando dramaticidade à cena. Tudo na história é usado para contar a história, inclusive a iluminação não realista. Na cena em que a moça deve decidir se volta ou não para seu senhor, a sombra das árvores na parede de papel cria um mosaico disforme, revelando sua angústia anterior e lembrando em muito o expressionismo alemão.
Rebelião é um filme para ver e rever.
Não é sem razão. Kobayashi consegue lembra o melhor de Kurosawa, mas mistura com várias outras referências.
A trama gira em torno de um vassalo de um senhor feudal que é obrigado pelo seu senhor a aceitar a ex-esposa do senhor como esposa de seu filho. A família faz de tudo para que o matrimônio não se realize, mas diante da ordem direta do senhor, acabam cedendo. Mas o novo casal acaba se apaixonando e, quando isso acontece, o senhor feuldal pede a moça de volta. Pai, filho e esposa resolvem confrontar as ordens e inicia-se uma trama envolvente, em que toda a família pode perecer.
O cinema japonês é lento, com longos planos. Kobayashi é um japonês único: sua edição é rápida e os planos não convencionais. A câmera se move o tempo todo, dando dramaticidade à cena. Tudo na história é usado para contar a história, inclusive a iluminação não realista. Na cena em que a moça deve decidir se volta ou não para seu senhor, a sombra das árvores na parede de papel cria um mosaico disforme, revelando sua angústia anterior e lembrando em muito o expressionismo alemão.
Rebelião é um filme para ver e rever.
sábado, janeiro 26, 2013
Analfabetismo funcional aquece mercado de dublados
Eu via filmes legendados na escola, quando estudava no ensino fundamental e no ensino médio.
(Eu ainda não sabia o que só fui descobrir ao me tornar professor: levar um filme para os alunos é um dos recursos que o educador usa quando está de saco cheio e não quer dar aula)
Alguns filmes que nos passavam tinham objetivos elevados, mas outros eram apenas para diversão, mesmo.
Lembro, por exemplo, de quando a professora Cláudia, de matemática, organizou uma”sessão de cinema” para a minha 5ª série, em 1992, e chegou à sala com a fita de VHS (sou do tempo do VHS) de O Exterminador do Futuro 2. Legendado. Toda a turma viu e acompanhou a história sem pestanejar. Aliás, aquele foi, por muitos anos, o meu filme preferido.
Os anos passaram, eu virei professor e chegou a minha vez de ficar de saco cheio e matar três períodos exibindo um filme para os alunos. Ou, de vez em quando, de levar filmes para ilustrar os conteúdos estudados (o que era relativamente fácil, pois eu lecionava História).
Na hora de exibir os filmes, notei que os alunos sempre pediam para ver a versão dublada, o que não acontecia no meu tempo de estudante (o DVD facilitou as coisas, pois é possível selecionar áudio e/ou legendas em português).
No começo, por julgar que se tratasse de simples preguiça de ler os diálogos, eu resistia à vontade deles e os obrigava a ver os filmes legendados. Em pouco tempo, desisti. Percebi que eles não pediam filmes dublados por comodismo, mas por serem incapazes de ler todas as legendas. Leia mais no site Quadro Negro.
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