O Tratado de Versales foi a rendição alemã, assinada após
a I Guerra Mundial, em 1919. Os vitoriosos se dividiram quanto aos termos do
tratado. A Inglaterra e os EUA queriam que a Alemanha continuasse um país
capitalista para impedir o avanço do comunismo. Mas a França faz exigências que
mergulhariam o país numa crise que desembocaria no nazismo.
O Tratado atribuía à Alemanha a responsabilidade pela
guerra. Foram retirados oito partes de seu território, fazendo com que também
sua população tivesse uma diminuição considerável. Todas as colônias alemãs
ficaram com a Inglaterra e a França. Pelas clásulas do tratado, a Alemanha só
poderia ter um exército de 100 mil homens, e apenas para auto-defesa.
O país não poderia construir tanques, submarinos ou
aviões, e deveria desativar completamente sua indústria bélica. O comando
militar foi destroçado com a proibição de existência de uma escola de guerra.
Mas os principais resultados negativos do
Tratado se deram no campo econômico. As indenizações a ser pagas por esse país
aos vencedores corroiam a economia nacional. O país mergulhou numa crise
violenta, com inflação galopante. O Tratado, embora fosse severo em regras, tinha a falha de não apresentar mecanismos para o cumprimento dessas regras. Isso deu margem ao ressurgimento do nacionalismo, que agora ressurgia radical e racista, pautado no ódio aos judeus e comunistas, vistos como responsáveis pela derrota na guerra.
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