SA era a abreviatura da Sturmabteilung (Divisão de
assalto), grupo paramilitar fundado por Hitler em 1921. A SA também era
chamada de Tropa de assalto, ou camisas pretas.
Os primeiros membros da SA foram recrutados nas
corporações livres, grupos armados, na maioria compostos por ex-soldados, que
combatiam esquerdistas nas ruas da Alemanha pós-guerra.
A organização era nitidamente inspirada nos camisas
pretas, grupos chefiados por Mussolini na Itália.
A SA protegia as reuniões do partido, marchava em
comícios nazistas e batia em oponentes políticos, especificamente comunistas,
aos gritos de “Morte à escória vermelha!”.
Depois do fracasso putsch da cervejaria, a SA se
dispersou, mas foi reorganizada por Hitler, com a liderança de Ernest Rohm.
Rohm tinha o sonho de transformar a SA na principal força
militar da Alemanha. Conseguindo membros entre ex-militares e desempregados, a
organização cresceu até chegar a ter, quando Hitler chegou ao poder, dois
milhões de membros, vinte vezes mais que o exército regular do país.
A SA foi importante por suas ações de intimidação
violenta e perseguição a inimigos e judeus e sua atuação foi fundamental para a
ascensão do nazismo. Mas seu gigantismo foi seu fim. Transformado em chanceler,
Hitler percebeu que tinha em Rohm um adversário político capaz de efetuar um
golpe de estado e arquitetou o fim da SA na operação chamada de “a noite das
longas adagas”.
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