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Edgar ficou ali, parado, na
dúvida. Tinham que entrar. Não podiam ficar expostos na rua, mas e se alguma
daquelas... (coisas?) tivesse entrado? Era como entrar em uma armadilha.
Por fim, decidiu-se:
- Vamos.
Apurou os ouvidos, à medida que
andava. Sentiu que a pele se arrepiava. Sofia segurava firme sua mão direita.
Isso dava segurança para a menina, mas, por outro lado, tornava muito mais
difícil a reação, caso houvesse algum ataque.
Avançou pela garagem. A coisa
podia estar escondida atrás do carro. Foi avançando, lento, tentando ver algo,
até ter certeza de que a garagem estava completamente livre.
- Oh, céus! – disse Jonas, lá
atrás, empurrando-os.
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