Sim. Erwin Rommel, a raposa do deserto, morreu por ordem
de Hitler.
Após a campanha da África, Rommel foi mandado para
comandar as tropas no norte da Europa, por onde certamente viria um ataque
aliado. Ao contrário da maioria dos generais de Hitler, a raposa do deserto
acreditava que o ataque viria não de Calais, mas da Normandia. Assim, ele
fortificou toda a costa da região, defendendo-a com casamatas. Na praia ele
posicionou diversos obstáculos para dificultar o desembarque dos aliados.
No dia D, Rommel não estava na Normandia, mas em casa,
comemorando o aniversário da esposa. Mal soube da invasão, correu para a
região, mas não chegou a tempo. Os aliados já tinham estabelecido uma forte
presença na área e uma vasta superioridade aérea.
Pouco depois do dia D, o marechal é ferido por um
Spitfire canadense e passa vários dias hospitalizado. Nessa época ele
participou indiretamente de um complô para matar Hitler. Uma bomba explodiu na
sala onde o líder nazista está com seus generais, mas ele acaba escapando e
ordenou a morte de todos os envolvidos.
Rommel é, então, procurando por dois generais nazistas.
Eles apresentam duas condições. Na primeira, Rommel seria enviado para Berlin,
julgado e morto, sendo sua família enviada para um campo de concentração. Na
segunda opção, ele deveria ingerir veneno, suicidando-se. Nessa segunda opção,
a integridade de sua família ficaria garantida.
O marechal optou pela segunda alternativa e embarcou com
os generais em um carro, onde, 15 minutos depois estava morto.
Seu enterro aconteceu com grandes honrarias militares.
Oficialmente, a razão de sua morte havia sido os ferimentos no campo de
batalha.
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