Indução é o
princípio segundo o qual deve-se partir das partes para o todo. Ou seja, ao
fazer uma pesquisa, deve-se ir coletando
casos particulares e, depois de certo número de casos, pode-se
generalizar, dizendo que sempre que a situação se repetir o resultado
será o mesmo.
Se, por exemplo, eu quero saber a que
temperatura a água ferve. Coloco água no fogo e, munido de um termômetro, meço
a temperatura. Descubro que a fervura aconteceu a 100 graus centígrados.
Repito a experiência e chego ao mesmo
resultado. Repito de novo e vou repetindo até chegar à conclusão de que a água sempre
ferverá a 100 graus centígrados.
Umberto Eco dá um outro exemplo
curioso: os sacos de feijões.
Vejo um saco opaco sobre a mesa. Quero
saber o que tem no mesmo. Uso o método indutivo: vou tirando o conteúdo do saco
um a um. Da primeira vez, me deparo com um feijão branco. Na outra tentativa,
de novo um feijão branco. Repito a experiência até achar que está bom (ou até
acabar a verba). Então extraio uma lei: dentro deste saco só há feijões
brancos.
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