terça-feira, março 27, 2018

É verdade que Hitler chegou a ser mendigo?



Ele não se tornou propriamente um mendigo, mas chegou muito perto disso. Em 1907, ele sacou toda a herança deixada pelo pai e partiu para Viena, na Áustria, onde pretendia entrar na famosa Academia de Belas-artes de Viena. Ele fez os exames sem conseguir êxito, mas ficou por lá mesmo, para fazer novas tentativas. Com o tempo, o dinheiro da herança foi acabando e em 1910 ele deixou de receber a pensão a que tinha direito como órfão.
Ele foi ficando cada vez mais isolado e excêntrico. Ele perambulava pela cidade como um vagabundo, dormindo em quartos baratos ou abrigos municipais, alimentando-se de pão, leite e da sopa distribuídas nas igrejas. O pouco dinheiro que tinha vinha de pinturas que ele fazia de edifícios famosos da capital austríaca e que vendia como cartões postais.
Segundo o historiador Sebastian Haffner, os mendigos o chamavam de Ohm Kruger.
Era conhecido pelos desocupados como indolente e mau-humorado, mas muito austero, pois nunca bebia, não fumava e nunca era visto com mulheres.
Suas únicas paixões eram a ópera e a política. Ele falava sobre a superioridade da raça ariana a qualquer hora, a qualquer um que tivesse disponibilidade para ouvi-lo e ficava particularmente histérico quando discursava sobre o perigo que os judeus representavam para o glorioso povo alemão.
Ele gostava também de ler jornais, especialmente os de conteúdo anti-semita.

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