Um dos mais importantes instrumentos de propaganda
nazista eram os comícios. Eles eram assistidos por centenas de milhares de
pessoas. Para que os presentes fossem envolvidos pela idéia da alemanha
grandiosa, os cenários eram cuidadosamente pensados e teatrais. Tudo era
imenso: colunas, suásticas, símbolos.
No início o próprio Hitler desenhava os cenários, mas
depois ele contou com preciosa colaboração do arquiteto Albert Speer. Speer
comprendia melhor que ninguém a explosão de emoção nas quais deveriam ser
transformados os comícios.
No meio de toda essa grandiosidade, holofotes dirigiam
fachos de luz para um ponto central mais elevado, no centro do espetáculo. Para
essa catedral de luz, Hitler marchava solenemente, seguido por uma grande
procissão.
Saudações estrondosas emcobriam o som da banda de música.
O fuhrer subia e ficava lá, esperando o silêncio total.
De repente aparecia na distância uma procissão
vermelha que avançava na direção do
líder. Eram 25 mil bandeiras nazistas, um verdadeiro mar de suásticas.
Quando Hitler começava a falar, toda a multidão já se
encontrava em um estado de fervor e excitação extremos.
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