Documento fake usando na operação Mincemeat. |
Quando, em julho de 1943, as tropas aliadas desembarcaram na Sicília, iniciando a invasão da Itália, foi muito fácil esmagar os poucos inimigos que ainda estavam por lá. A razão disso foi um estratagema que envolveu um defunto e uma carta falsa.
O plano, intitulado Operação Mincemeat (Carne moída) foi idealizado pelos oficiais da força aérea britânica Ewen Montagu e Archibald Cholmondley.
A questão por trás dessa operação é que os aliados já tinham conquistado todo o norte da África. Dali para a Itália o caminho natural era a Sicília, mas a ilha era muito bem guardada por tropas italianas e alemãs. Só um milagre os tiraria de lá. Um milagre ou a idéia de que os aliados viriam por outro lugar. Para fazer com que as tropas do Eixo acreditassem que a invasão se daria pela Sardenha, ilha ao norte da Sicília, os dois oficiais prepararam cartas falsas, com essa informação. Havia dois problemas. O primeiro era como fazer essas cartas chegarem aos alemães e a segunda era como fazer com que eles acreditassem no engodo.
Para que o plano desse certo, foi inventado um oficial britânico, o major William Martin, cujo navio afundaria enquanto estivesse levando os planos para as tropas britânicas na África. Para fazer o papel do major eles usaram o corpo de um indigente que morrera de pneumonia. Seu pulmão estava cheio de água, da mesma forma que estaria se ele tivesse morrido afogado.
O major recebeu uniforme, indentidiade militar e uma pasta, acorrentada a seu pulso, com cartas pessoais e objetos pessoais.
Assim que terminaram de caracterizar o defunto, ele foi solto por um submarino nas proximidades da costa da Espanha, que não estava em guerra, mas tinha boas relações com o Eixo.
Os peritos alemães não duvidaram da autenticidade do material e as tropas foram deslocadas para a Sardenha.
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