A iniciativa tem o objetivo de sensibilizar a sociedade e principalmente, o público portador da doença incurável, na maioria mulheres, que sofrem com dores musculares intensas e prolongadas, localizadas nos tendões, costas e articulações
Pela primeira vez, o Grupo dos Fibromiálgicos se reúne com a sociedade para uma discussão pública sobre a Conscientização e Enfrentamento dos Portadores da Síndrome de Fibromialgia no Estado do Amapá. O evento ocorre no Centro Cultural Azevedo Picanço, na próxima segunda (13), às 9 horas.
Síndrome
A Fibromialgia é uma síndrome crônica multissintomática e incurável, sendo assim, necessita de atendimento de diversos profissionais da área da saúde, visando um tratamento eficaz. Estatisticamente, acomete, na maioria dos casos, as mulheres, e no Brasil são aproximadamente 5 milhões de brasileiros portadores de dores musculares intensas e prolongadas, localizadas nos tendões, costas e articulações.
Segundo a presidente do Grupo Fibrimiálgicos do Amapá, Maíra Uchôa Magalhães, os portadores da síndrome estão habituados à dores constantes, porém conseguem em alguns casos realizar ações sem sentir desconfortos aparentes para quem está ao lado. “Por este motivo há tantas discriminações, preconceitos, buling dos amigos, dos colegas de trabalho, dos familiares e até mesmo dos médicos que não sabem tratar do fibromiálgico”, afirma a presidente do Grupo Fibrimiálgicos do Amapá, Maíra Uchôa Magalhães.
Pesquisa
Pesquisas mostram que as dores musculares ocorrem por meio de uma alteração da interpretação dos estímulos recebidos pelo cérebro e também pelos receptores cutâneos. Os sintomas são dores generalizadas e recorrentes, fadiga, falta de disposição e energia; alterações do sono; síndrome do cólon irritável; sensibilidade durante a micção; cefaléia; e distúrbios emocionais e psicológicos.
Enfrentamento
O evento acontece um dia após a movimentação nacional e mundial da Conscientização e Enfretamento da Fibromialgia – 12 de maio. “Os portadores da síndrome no Amapá têm a oportunidade de levar ao conhecimento da população amapaense as dificuldades, os custos do tratamento e a falta de políticas públicas que um fibromiálgico enfrenta no dia a dia”, finaliza a a presidente do Grupo Fibrimiálgicos do Amapá, Maíra Uchôa Magalhães.
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