A Colonia Dignidad, também conhecida por ser um culto religioso cristão alemão, foi fundada por nazistas em 1961 e ali viveram homens de confiança de Hitler, como Walter Rauff, criador dos caminhões de gás, precursores das câmaras de gás.
Depois de chegar no Chile, Schaefer transformou os 230 ‘colegas alemães’, que deixaram o país com ele, em escravos. Famílias foram separadas e crianças conduzidas a uma casa onde Schaefer mantinha um apartamento privativo. No local, meninas e meninos eram criados nos moldes da cultura germânica e abusados pelo soldado nazista.
Schaefer proibiu os moradores de Villa Baviera de ler jornal, ter conversas privadas e fazer sexo, transformando a vila em um campo de concentração e em um paraíso para pedófilos. Os simpatizantes do alemão instituíram na vila um sistema de vigilância total. Câmeras foram instaladas em todos os lugares, e os bosques passaram a abrigar câmaras de tortura. Para lá eram levados os escravos que tentavam fugir de Villa Baviera.
Crianças que ofereciam resistência aos abusos de Schaefer - ele costumava manter relações com mais de duas crianças por noite - também eram submetidas à tortura. Franz Baar Kohler, uma das vítimas de Schaufer lembra como meninos e meninas eram atraídos para a colônia: “Os alemães organizavam paradas e vinham às nossas ladeias. Eles tocavam címbalos e trompetas, e eu amava aquilo; tudo o que eu queria era viver na colônia”. Leia mais
Sem comentários:
Enviar um comentário