Até 1974, Frank Thorne era
um pouco conhecido desenhista de quadrinhos. Ele tinha feito algumas tiras,
quadrinhos românticos e Korak, o filho de Tarzan, para a DC. Foi quando Roy
Thomas o convidou para desenhar a heroina Sonja. A personagem, criada por
Robert E. Howard, estava ganhando uma revista na esperança de conseguir o mesmo
sucesso de Conan, o bárbaro.
Thorne não só adorou a
revista, transformando-a em uma das mais vendidas da Marvel, como encontrou o
estilo que o marcaria pelo resto da carreira, inclusive com material autoral, a
exemplo de Ghita of Alizarr (uma guerreira ao estilo Sonja, mas com sexualidade
e violência muito mais aflorada).
Thorne rodeado pelas várias Sonjas. |
Na verdade, o desenhista se
envolveu tanto com a personagem que começou a participar de convenções vestido
de mago, circundado por cinco garotas vestidas de Sonja, entre elas Wendy Pini,
que viria a fazer a série de fantasia Elfquest.
Wendy Pini como Sonja |
Em uma espécie de piada
interna, Frank homenageou a si mesmo e às garotas em uma história publicada na
revista The Savage Sword of Conan 29, (e republicada aqui na Espada Selvagem de
Conan 62 da editora Abril).
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