Um dos melhores episódios
da primeira temporada da série clássica de Jornada nas Estrelas, O equilíbrio
do terror é mais do que uma história de batalha, é um triller de suspense com
roteiro muito bem amarrado.
A história se passa 20 anos
após a guerra entre os terráqueos e os romulanos. A guerra aconteceu sem que um
romulano fosse visto e terminou com um tratado negociado via rádio, que
estabeleceu uma zona neutra, guarnecida por vários postos avançados da Terra.
A Entreprise é chamada
quando esses postos começam a ser destruídos por uma misteriosa nave invisível
com uma arma capaz de destruir o mais resistente metal.
O episódio é um jogo de
gato e rato, uma versão estelar dos filmes de batalhas entre navios e
submarinos. O fato da nave inimiga ser invisível cria um clima de tensão
crescente, assim como o embate entre os dois comandantes, Kirk e o romulano,
cada um tentando antecipar o movimento do outro. Já no fim de suas forças, o
comandante romulano usa de todos os artifícios, inclusive ejetar destroços no
espaço, simulando a destruição da própria nave.
Uma falha nas comunicação
faz com que a Entreprise capte imagens internas da nave, e fica óbvia a
semelhança entre os romulanos e Spock, o que serve de ponte para que o
roteirista discuta a questão do preconceito quando um dos tripulantes da
Entreprise cogita a possibilidade de Spock ser um espião romulano.
O roteiro bem construído,
em que tudo se encaixa, inclusive o casamento interrompido no início do
episódio e a semelhança de personalidade entre os dois capitães, assim como o
suspense em escala crescente tornam esse episódio memorável.
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